18 de ago. de 2009

Atitudes tomadas pelo Executivo são principal assunto na Câmara

A longa sessão realizada nesta terça teve vários assuntos, mas dois deles, acabaram ganhando maior repercussão entre os vereadores. O corte realizado pela Prefeitura nos telefones celulares e o remanejamento de três funcionários, que seriam ligados ao PSDB, foram destaque.
Como são assuntos longos, separarei as postagens. Nesta primeira, a questão dos telefones.

O primeiro a falar sobre o assunto foi o vereador Jackson Cabral (PSDB), um dos edis que estavam em Porto Alegre e acabou ficando sem o serviço na capital. Indignado, Cabral falou que foi procurado por inúmeros funcionários, também indignados com a forma que foi realizado o corte. "Foi uma atitude totalmente descabida. Até o meu guri de dois anos e meio sabe que para se cortar um telefone, tem que se a menos avisar antes", disparou. Cabral disse ainda que, quando procurou a Prefeitura para buscar maiores informações, até mesmo o Chefe de Gabinete, Magno Cunha, que recebeu o vereador, admitiu que a forma seria equivocada.

Os vereadores foram unânimes em retaliar a ação, da forma como ocorreu. Para os vereadores Jaime Lucas (PMDB) e Adroaldo Azambuja (PDT), o corte, se tivesse que ter acontecido, deveria ter sido realizado ainda em Janeiro. Jaime disse que a má gestão em relação aos telefones começou ainda no governo anterior, mas continua nesse. Segundo o vereador, o rombo assumido pela prefeitura com relação às contas telefônicas poderia chegar a 300 mil reais.

O vereador Ronaldo Madruga (PP), outro que estava na capital do estado e usava o serviço prestado pela Vivo via Prefeitura, também se manifestou. "Alguém vai ter que pagar pelo prejuízo que as pessoas tiveram. Eu mesmo fui um dos prejudicados e perdi negócios", disse o vereador.

Vereador fala sobre suas palavras e repercussões

Jaime Lucas também aproveitou para falar sobre suas palavras na última sessão, quando criticou ações que não foram tomadas em relação a contratação de profissionais para a saúde. "Quando tá errado, eu falo. Não é porque sou da bancada do governo que não vou apontar o que está errado", disse o vereador, se referindo ao blog e ao Jornal A 1ª Folha, que repercutiram as palavras do vereador.

Ilustrando o que disse, o vereador citou o exemplo de um médico contratado para atual no ESF Zona Sul, que atenderia as segundas, quartas e sextas. "Mas e se eu ficar doente na quinta, como faz? Tá errado", completou o vereador.

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