27 de abr. de 2011

Pensando Positivo: Estão assassinando a nossa língua


Por Niaia Sarubbi Resing

Não sou nenhuma “expert” no assunto língua portuguesa, porém, cada vez me apavoro mais com os inúmeros erros de português que vejo, principalmente, nos comentários das matérias do blog. Não sei onde isso começou, mas acredito que na era digital, quando surgiram os celulares e as pessoas na pressa ou ao abreviar algumas palavras para se adaptarem a caixa de texto das famosas mensagens. 

Regras básicas e muito simples como “m” antes de “p” e “b”, letras maiúsculas no início de frases ou nos nomes próprios, finais de palavras com a letra “n”, falta de vírgulas e pontos, entre outros erros de grafia e concordância, são abundantes na escrita da maioria das pessoas hoje em dia. Vimos crianças e jovens escrevendo coisas inacreditáveis, que por se tornarem uma coisa banal e “politicamente correta”, devido a nova linguagem digital, vão continuar escrevendo errado sempre, pois principalmente as crianças que estão aprendendo agora, habituam-se a esses erros e os tornam mentalmente corretos. 

O problema é que se alguém resolve escrever uma mensagem com as regras aprendidas na escola, geralmente é taxado de bobo, fora de moda ou qualquer outra coisa do gênero, pois não estaria acompanhando a modernidade. Mas os pais precisam tomar uma atitude com as crianças que estão entrando na escola e conversar, no sentido de orientar os filhos que no futuro profissional deles, será um diferencial negativo. 

Há que se fazer alguma coisa para não banalizarem a nossa língua. Penso eu...

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7 comentários:

Gislene Farion disse...

Bem lembrado Niaia... Ainda hoje um dos anônimos comentou numa postagem sobre os erros na escrita e eu fiquei pensando nisso! Já é "normal" ver erros bobos, que só podem ser falta de atenção... Não é possível que seja por falta de conhecimento. Acho que a maioria das pessoas se fez presente naquelas aulas chatas de português que todo mundo dizia que aquilo era bobagem porque todos já sabiam, mas e aí? Cansamos de ver erros absurdos e acho que o mundo digital contribuiu sim pra aumentar isso, mas tem que ser "esperto" e não deixar que a falta de tempo e essa vida agitada que temos, dificulte e destrua o domínio da nossa língua. É bom lembrar também que pra quem faltou ou não queria nada com nada nas aulinhas de gramática, a leitura tá aí como uma ótima maneira de melhorar a escrita, é só prestar atenção.

Rosângela Garcia disse...

Boa Niaia. Também não sou especialista, mas escrever faz parte da minha vida profissional. Mesmo antes de atuar como jornalista já notava o problema de assassinato da Língua Portuguesa. Escrever bem e corretamente é essencial, eu arriscaria a dizer que é vital para quem deseja um bom emprego. Aliás, já vi muitos jornalistas escrevendo errado e achando natural. Ótimo texto!!!!
Rosângela Garcia

Anônimo disse...

Não vejo ninguém ser discriminado por escrever certo. Vão dizer o que? AÍIII O INTELIGENTE! duvido muito.

Nadiane C.S.Momo Spencer disse...

Niaia, excelentes considerações. Creio que a linguagem oral nos permite mais variações até mesmo falarmos sem a devida regência e concordância, porém, a linguagem escrita deveria, ao menos, continuar sendo uma linguagem culta e formal. Quando a comunicação é verbal o que vale é se fazer entender e então, pode-se usar gírias e regionalismos, porém a escrita deveria ser correta. Entretanto, vejo muitos professores, cartazes e até a placa aí da entrada de Pinheiro Machado, escrito bem-vindo sem o hífen. Cartazes colocando horas com hs, e muitos oriundos de Secretarias de Educação. Grandes políticos ainda falam "a nível" quando o certo é "em nível", enfim, tem coisas mesmo absurdas e que a nossa juventude adota, tais como o "internetês". É claro, como diz a Rosângela, escrever bem é fundamental, porém devemos considerar que a Língua Portuguesa é cheia de regras e poréns e que jornalistas, advogados, e até mesmo professores de português eventualmente comentem erros porque são humanos, mas o que vale no mínimo é querer acima de tudo, escrever da melhor forma possível, assim como, aprender com os erros que cometemos e termos a humildade de identificarmos quando isso acontece.

Anônimo disse...

Niaia, eu também não sou uma "expert" em Língua Portuguesa, porque minha área era outra, mas concordo contigo,estão assassinando a nossa língua. Dói, ver tantos erros numa pequena frase. Aí fica a pergunta:- estão preparados para um concurso? Por exemplo:-digitar um ofício, em uma prova prática.
Infelizmente, não se pode mais dizer que a educação é de qualida- de, mas o aluno faz a diferença.
Aquele que se esforça, só tem a ganhar. Esperamos que um dia eles
acordem. Parabéns pelo conteúdo do
texto!

Unknown disse...

O complicado de escrevermos um texto sobre erros de gramática e concordância é estar ciente que o próprio texto não possui erros. Até quem tenta acertar sempre na escrita, como eu, erra muitas vezes. Porém há quem erre e não aceite que alguém o corrija, mesmo com educação. O que acho de uma ignorância maior ainda. Concordo plenamente e sei, pois faço parte da turma da era digital. Já passei pelos estágios da escrita digital, como digo. Já fui do "kra", do "maix", "voxe" e por ai em diante. Porém, assim como há quem seja contrário a quem escreve deste modo que citei, há quem seja contrário a quem escreve certo, como citastes, e concordo contigo. Muitas vezes as pessoas entendem até como grosseria tu escreveres certo nas redes sociais. Que mundo né...

Tiago Fagundes disse...

Concordo com o texto, tem muita gente que escreve mal demais.

Em relação aos comentários no blog, não acho que as pessoas precisem escrever um português perfeito. Afinal, a linguagem na internet é altamente informal.

Mas o mínimo que acredito que as pessoas deveriam tentar é o de "se entender".

Usar abreviaturas, trocar uma que outra letra, como se faz em msn ou em mensagens de celular, nisso, para comentar, não vejo problema algum.

Só que tem vezes que os comentários são indecifráveis. Muitos deles nem vão pro ar.

Acho que é só um pouquinho mais de atenção. Afinal, se você quer comentar, é porque quer que alguém leia e entenda.