16 de dez. de 2014

PRF fecha pontos de fiscalização em Pinheiro Machado e Dom Pedrito

A falta de profissionais obrigou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) a fechar dois pontos de fiscalização na BR 293: um em Dom Pedrito e outro em Pinheiro Machado. 

No lado pedritense, a estrutura já está fechada e vai ser utilizada apenas em algumas operações. Já no lado pinheirense, o posto será transformado em uma unidade de apoio a partir de janeiro de 2015. 

De acordo com o chefe da delegacia da PRF em Santana do Livramento, Cristiano Vasconcellos, esta mudança foi necessária para o melhor atendimento aos usuários da estrada. "O fechamento acontece pela falta de recursos humanos. Há anos, o posto estava sendo atendido por apenas um policial por dia, é como se ele fosse um vigilante. Quando há alguma ocorrência, ele tenta atender, pois sozinho é impossível. Se alguém se acidenta e se machuca, por exemplo, ele é apenas um para atender o ferido e encaminhar ao atendimento e também para controlar o trânsito", exemplifica. 

Ele ainda complementa que em situações de crime, um policial sozinho não tem segurança o suficiente para o desempenho das funções. Vasconcellos informa que quando mais policiais forem nomeados para esta região, existe a possibilidade de reabrir o posto. 

Entretanto, não há previsão para que isso ocorra. Enquanto isso, metade do trecho de 70 quilômetros será de responsabilidade dos policiais de Santana do Livramento e a outra metade por Bagé. O chefe da delegacia conta que os policiais que ainda tinham como base Dom Pedrito foram realocados nestas duas equipes. 

Já em Pinheiro Machado a situação é distinta, pois as ocorrências terão de ser atendidas por Pelotas, ou seja, a equipe está mais de 100 quilômetros distante. O chefe da delegacia pelotense, José Dourado explica que o posto pinheirense continuará com policiais, mas não durante 24 horas. 

"Exceto nos períodos em que houver operações que necessite de todo o efetivo, haverá policiais. Porém, por menos horas do que é hoje. O posto se tornará uma unidade de apoio. Mas o policiamento vai continuar na região, a exemplo do que já acontece em Canguçu, também de nossa responsabilidade, onde não há um posto policial. Isso dificulta para nós, mas esta é a alternativa que encontramos para suprir a demanda de trânsito com o número de servidores que temos", destaca.

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