26 de jan. de 2015

Profissionais da Saúde retornam às atividades após pagamento de parte da dívida

O Jornal Tribuna do Pampa noticiou... 

Após a paralisação de aproximadamente 30 profissionais do Pronto Atendimento de Pinheiro Machado na última quinta-feira, 22, a situação foi parcialmente normalizada no inicio desta semana. 

Desde esta segunda-feira, 26, apenas os servidores de odontologia continuam paralisados. Isso porque a prefeitura da cidade depositou na sexta-feira, 23, uma parte do valor devido aos servidores da empresa Médicos e Associados, de Pinheiro Machado (Mapim), que é a prestadora de serviço na unidade. Segundo a responsável pela empresa, Márcia Fagundes, foi feito um acordo com os funcionários para restabelecer os atendimentos no Pronto Atendimento do município. 

Dessa maneira, o valor de R$ 70 mil repassado pela prefeitura foi utilizado para pagar médicos, enfermeiros e demais profissionais da unidade, entretanto, Márcia salienta que o valor não cobre integralmente a despesa com tais funcionários e que os profissionais de odontologia permanecem paralisados, pois ainda não receberam nenhum dos valores atrasados. 

A responsável pela Mapim destaca que foi priorizado o pagamento dos trabalhadores de Pronto Atendimento em vista de não prejudicar a população pinheirense. Porém, ela ressalta que, caso não seja cumprido pelo menos metade da dívida estimada em R$ 250 mil, será difícil manter os serviços no município. 

Por sua vez, o secretário de Saúde municipal e prefeito em exercício, Ronaldo Madruga, confirmou que mais uma parcela do montante total deve ser depositada à Mapim até essa terça-feira, 27. Ele lembra mais uma vez que a responsabilidade do repasse desses recursos é do Estado que está há seis meses com atraso de verbas para a atenção primária. Com isso, o pagamento dos últimos meses estava sendo realizado com recursos livres da prefeitura que não teve mais como cobrir as despesas. 

Contudo, a administração de Pinheiro Machado já abriu um processo licitatório para a contratação de uma prestadora de serviços para a área, onde será visada a economia nos serviços e diminuição de profissionais atendendo na unidade. Segundo Madruga não haverá nenhum prejuízo ao atendimento à comunidade, pois "o que tiver que ser feito, visando à economia nos custos, será feito para garantir o pleno atendimento da saúde no município". 

O prefeito em exercício deve ir essa semana a Brasília para apresentar a situação e tratar sobre essa questão, e não descarta suspender os serviços de uma das unidades de Estratégia da Saúde da Família (ESF) da cidade enquanto os repasses não forem normalizados.

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