25 de jun. de 2015

Abatedouro reinicia atividades

O primeiro abate foi de ovinos e foi adquirido pela prefeitura para a merenda escolar Os trabalhos no Abatedouro Municipal de Pinheiro Machado recomeçaram na última terça-feira, 16. O primeiro lote de ovinos abatidos veio de pequenas propriedades mirais do município e foi adquirido pela prefeitura para ser destinado à merenda escolar da rede municipal de ensino. 

O reinicio das operações contou com a visita do prefeito Felipe da Feira, do secretário municipal de Agricultura, Indústria e Comércio, Saint Clair Moura Neto, do chefe de Gabinete, Cássio Câmara, e do assessor jurídico, Roberto Fermino. As autoridades visitaram as instalações do matadouro, que estava há mais de dois anos fechado, e acompanharam a chegada dos animais, o abate, o processamento e o trabalho na câmara frigorífica. "Consideramos que tomamos uma medida acertada quando fizemos a concessão para o Núcleo de Criadores de Ovinos e Caprinos, uma entidade afim e que está ligada diretamente com Os produtores do município", declarou o chefe do Executivo. 

Ele mencionou que todos ganham com a retomada das atividades da empresa, pois, agora, os pequenos produtores poderão comercializar seus animais sem ser necessário formar um lote grande para completar uma carga. Felipe espera que o Núcleo a partir de agora consiga o selo da Coordenadoria de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Cispoa) para poder comercializar seus produtos também em outras cidades. O órgão da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul é responsável pela inspeção de produtos de origem animal que são comercializados dentro do estado. "Estamos pensando positivo, pois o Núcleo de Ovinos tem potencial para desenvolver, tem credibilidade, é composto por pessoas interessadas, por isso o frigorífico está em muito boas mãos", avaliou o prefeito. 

O frigorífico tem capacidade total para abater cerca de 100 bovinos e 200 ovinos por mês. O presidente do Núcleo, Mário Alfredo de Lima, informa que os sócios da entidade estão visitando os empresários locais a fim de firmar parcerias para a regularização do número de abates diários. De acordo com Lima, a prioridade é adquirir os animais dos produtores locais. Porém, conforme fora demanda, ele diz que isso poderá ser estendido também para ovinocultores e bovinocultores de outros municípios. 

RENDA - Para os produtores rurais Maria Machado, da localidade do Sabugueiro, e Avelino Zimmermann, da comunidade da Tuna, a reabertura do matadouro é uma alternativa importante de renda, principalmente para os pequenos produtores. "É uma boa a volta do funcionamento do frigorífico para os pequenos produtores, pois, enquanto ele esteve fechado, a coisa foi feia, pois não tínhamos para quem vender a produção", recordou Maria. 

ABIGEATO - Com relação ao abigeato, Maria espera que as autoridades competentes tomem providências para inibir o crime. Zimmermann acrescentou: "Na minha região não existe patrulhamento". 

OPORTUNIDADE - As atividades no complexo indústria reiniciaram com três colaboradores. Um deles é Mikael Hornic, de 27 anos. O jovem, que até então estava desempregado, comemora a. oportunidade profissional. "Espero que novas vagas venham a serem abertas, pois existem bastantes pessoas precisando de emprego no município", lembrou. Ele destacou ainda que as condições de trabalho da empresa são muito boas. 

SAIBA MAIS - No final de 2013, o Núcleo de Criadores de Ovinos assinou o contrato de concessão do abetedouro com a Administração municipal. A partir daí, foi uma luta intensa para conseguir os licenciamentos e o alvará de funcionamento emitido pelo Corpo de Bombeiros, o que ocorreu no dia 8 deste mês.

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