19 de ago. de 2015

Servidores estaduais fazem greve por três dias

Em assembleia, ficou decidido por todas as categorias de servidores estaduais que, a partir de hoje, haverá uma greve de três dias e, no final do mês, novamente poderão parar.
Após a assembleia no ginásio Gigantinho, na manhã de ontem, a categoria do magistério saiu em caminhada até o Largo Glênio Peres, no centro da Capital, onde ocorreu assembleia unificada de diversos sindicatos do Estado.
Segundo o Cpers, essa é uma “greve de alerta”, e não estão descartadas outras mobilizações caso ocorram novos parcelamentos de salários. A diretoria apostava em uma greve por tempo indeterminado, mas os professores optaram por realizar apenas a paralisação de três dias.
Bagé e região levou dois ônibus de manifestantes do 17º núcleo, com cerca de 100 educadores. A Polícia Civil levou 50 agentes, a Susepe, 24 agentes penitenciários, e a Abamf levou 16 policiais militares.
A Ugeirm/Sindicato da Polícia Civil, Associação Beneficente Antônio Mendes Filho – Brigada Militar (Abamf) e o Sindicato dos Servidores Penitenciários (Amapergs) realizaram uma conversa em frente ao Palácio da Polícia, depois caminharam até o Largo Glênio Peres e se uniram a outros sindicatos.

Representantes
Conforme o presidente da Ugeirm, Izaac Ortiz, a ideia é ficar esses três dias de greve e depois esperar o próximo pagamento. “Se não houver proposta, diálogo e novamente forem parcelados os subsídios, iremos paralisar mais quatro dias (no dia 31 de agosto, 1º, 2 e 3 de setembro). Nesse períodos apenas irão funcionar os serviços das Delegacias de Polícias de Pronto-Atendimento (DPPAS) do Estado”, explica.
Ortiz também salienta que a importância é o chamamento dos concursados. “A nossa Brigada Militar está atuando com metade do efetivo, tem que haver o chamamento dos aprovados e também o pagamento dos subsídios, com as promoções. Não estamos pedindo aumento de salário, apenas o nosso pagamento”, completa o presidente da Ugeirm.
Segundo os representantes do Sindicato dos Técnicos Científicos do Estado do Rio Grande do Sul (Sintergs), José Vital Cerveira, - do núcleo de Bagé - e da Associação dos Fiscais Agropecuários (Afagro), Anna Suñe, a manifestação é para apurar os próximos passos a serem adotados.
Cerveira destaca que a greve será unificada. Tudo que ficar deliberado será apoiado. “Somos contra o parcelamento dos salários”, ressaltou.
Anna destaca que nunca imaginou que passaria por isso. “Não esperávamos esses parcelamentos, achávamos que iríamos fazer nosso trabalho e ter reconhecimento”, finalizou.
A organização da manifestação contabilizou cerca de 20 mil participantes. Até o momento o governo não havia se manifestado.

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