Sete meses depois de uma das maiores
greves do setor de transportes, um grupo de caminhoneiros que participou
do movimento em março ameaça retomar as paralisações no dia 9 de
novembro. A justificativa seria o não cumprimento por parte do governo
federal da pauta de reivindicações do acordo firmado no primeiro
trimestre deste ano.
Segundo uma nota distribuída pelo
Comando Nacional de Transporte, o governo federal não atendeu a reivindicações como, por exemplo, a anulação das multas referentes à
manifestação passada. Ainda de acordo com a liderança do movimento, as
demais motivações para greve são as mesmas apresentadas em março.
Entre as demandas do segmento estão a
redução do preço do óleo diesel, criação do frete mínimo e anulação das
multas por causa das manifestações anteriores. Eles também pedem
liberação de crédito com juros subsidiados no valor de R$ 50 mil para
transportadores autônomos, aposentadoria com 25 anos de contribuição e
salário unificado em todo território nacional.
A greve dos caminhoneiros ganhou força
no início deste ano quando a maioria das estradas do País teve o fluxo
interrompido por bloqueios de caminhoneiros. Na época, mais de 120
pontos nas rodovias brasileiras foram paralisados pela categoria.
Agência CNM, com informações da Agência Estado
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