14 de out. de 2015

Marilete Peres se posiciona quanto a pasta de educação ser considerada como vilã das finanças municipais

Na terça-feira, 29 de setembro, foi realizada na câmara de vereadores de Pinheiro Machado uma audiência pública para a apresentação do cumprimento das metas fiscais do 2º quadrimestre de 2015. Na ocasião, foi confirmado pelo secretário da Fazenda Ilton Quadros e pela contadora do município, Cristiane Oliveira os gastos com saúde e educação do município acima do exigido por lei, acabam por se tornar um vilão nas finanças do município. O vereador Jaime Lucas disse que saúde e educação estão levando o município para o precipício. Conforme apresentado na audiência, no período de maio, junho julho e agosto de 2015, o município aplicou 32,48% em educação ( a lei exige no mínimo 25%) e 17,38% em saúde ( a lei exige no mínimo 15%). Frisado pelo secretário, os índices de saúde e educação estão elevados e tem faltado para outras áreas. Cristiane destacou os gastos com educação, que segundo ela poderiam ser evitados, como o pagamento de professores extras para cobrir folgas de outros professores. "Nada contra, mas a situação critica que nos encontramos, esse parece ser um gasto que pode ser reavaliado", pontuou. 

POSICIONAMENTO DE MARILETE PERES - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

"Fiquei muito chateada com a reportagem de capa do Jornal Tribuna do Pampa: Pinheiro Machado- Saúde e Educação continuam sendo "vilões" das finanças. E na reportagem da página 3 detalha os investimentos feitos e considerações de algumas pessoas. Saúde e Educação são serviços prioritários e que oferecem qualidade de vida a população de um município, triste ver pessoas as considerarem como "vilões" e também como as pastas que levarão o município ao precipício. Sei que o município enfrenta grandes dificuldades econômicas, diminuição considerável de repasses federais e estaduais, mas há uma estrutura existente que é necessário atender, estamos realizando grandes contenções de investimentos na educação, com cortes de pessoal, serviços e materiais desde o início do ano letivo, nossos diretores são testemunhas disto, com certeza não é o que eu gostaríamos de oferecer aos nossos alunos e comunidades escolares, mas é o que é possível no momento. Estudos estão sendo feitos na educação para o próximo ano para procurar adequar os investimentos ao que o município está recebendo atualmente. Então fica o meu repúdio a forma como a educação está sendo tratada por determinadas pessoas".

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