O valor empenhado para o projeto da rodovia Transcampesina, que vai interligar seis municípios da região, está longe da estimativa inicial.
A proposta inicial, apresentada pela bancada gaúcha à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) do Congresso Nacional, que avalia as peças orçamentárias da União, previa R$ 100 milhões para a pavimentação da estrada.
A previsão foi inicialmente reduzida para R$ 7 milhões, na fase da relatoria setorial do orçamento de 2016, e novamente cortada, fechando em R$ 6.180.482.
A redação da emenda transfere recursos originalmente destinados à reserva de contingência do governo federal, para o setor de planejamento do Ministério da Integração. Antes de liberar os recursos, a pasta vai avaliar o projeto técnico do empreendimento, conduzido pelo Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja), que abrange Candiota, Hulha Negra, Pedras Altas, Pinheiro Machado, Herval e Aceguá, municípios que serão beneficiados pela rodovia.
A Transcampesina representa uma espécie de extensão da RSC-615, em uma extensão de aproximadamente 150 quilômetros. O primeiro trecho deve interligar Aceguá e Hulha Negra. A justificativa apresentada pela bancada gaúcha, composta por deputados e senadores eleitos pelo Rio Grande do Sul, reforça a defesa de que a rodovia pode beneficiar mais de 100 mil pessoas, representando uma nova alternativa de integração com o Uruguai.
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