11 de abr. de 2016

Famurs reúne representantes de municípios com creches inacabadas

A Famurs vai promover, nesta segunda-feira (11/04), um encontro com representantes de municípios com contrato ativo com a MVC para a construção de escolas de educação infantil. Também participarão da atividade integrantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e da Artecola, detentora de 74% das ações da MVC. O objetivo é possibilitar que os secretários de educação possam tirar dúvidas sobre a retomada das obras. O encontro será realizado, a partir das 9h30, na sala deputado Adão Pretto, andar térreo da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre. 

“Promover esta reunião é mais um esforço da Famurs para garantir que as creches sejam concluídas o mais rápido possível”, explica o presidente da Federação, Luiz Carlos Folador. A atividade integra a programação do 17º Fórum Estadual das Secretarias Municipais de Educação do Rio Grande do Sul. O evento será realizado entre 10 e 12 de abril, na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre. 

Atualmente, a MVC é responsável pela construção de 33 creches em 25 municípios gaúchos. Desde de janeiro deste ano, a Famurs tem negociado com a Artecola. Já obteve da empresa a promessa de que 29 unidades serão concluídas até o final deste ano. A construção das escolas é uma etapa importante no processo de universalização do acesso à pré-escola. Conforme meta do Plano Nacional de Educação, municípios devem disponibilizar vagas para todas as crianças entre 4 e 5 anos até 2016. 

Em 2012, a MVC venceu a licitação do governo federal para construir 208 creches em 98 municípios do Rio Grande do Sul. Um projeto com custo total de R$ 283 milhões. Os prefeitos esperavam que o trabalho fosse concluído rapidamente. A expectativa tinha como base o método de construção inovador e exclusivo adotado pela empresa. São usadas chapas prontas, de fibra de vidro. A previsão, não cumprida na maioria dos casos, é de que cada escola estivesse pronta em até sete meses. Apenas quatro unidades foram concluídas. Com o auxílio da Famurs, os prefeitos recorreram ao FNDE e garantiram que 171 obras migrassem. Essas escolas serão construídas pelo modelo convencional, de tijolos.

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