26 de jun. de 2016

Entidade espera por linhas de crédito para ovinocultura no Plano Safra

A Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) espera para os próximos dias o anúncio da inclusão da ovinocultura no Plano Safra 2016-2017, que iniciará no dia 1º de julho. 

O assessor técnico da entidade, Edegar Franco, afirma que após tratativas com o ex-ministro da Agricultura, Neri Geller; hoje, secretário do Mapa, há a possibilidade da inclusão da atividade para as linhas de crédito do plano. “Isso será muito importante porque antes não havia recursos no Plano Safra para a atividade. Já existia o Plano Safra para a agricultura familiar, mas queremos linhas de crédito para produtores de qualquer tamanho. Então, será um grande apoio para a ovinocultura”, comenta Franco. 

O assessor técnico ainda comenta que em agenda recente em Brasília, foi oficializada a implantação da Comissão Técnica da Frente Ovino, além do alinhamento sobre a preparação da Agenda Legislativa da Ovinocaprinocultura que deve ser formatada até o dia 13 de setembro, data em que ocorrerá reunião da Câmara Setorial no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). 

A Comissão Técnica também ficará responsável por elaborar uma proposta de legislação que regulamente o leite ovino e caprino e seus derivados. 

Pinheiro Machado 

Franco comenta que existem 16 polos espalhados pelo país que tem o objetivo de expandir nesses locais a atividade de ovinocaprinocultura. No Rio Grande do Sul, há dois polos. Um na Fronteira Oeste, que abrange 13 municípios e outro em Pinheiro Machado, com atuação no território do Alto Camaquã. 

Em Pinheiro Machado, conforme Franco, a intenção da Frente Ovino é ampliar a área de atuação para que os produtores de São Lourenço do Sul e demais municípios que beiram a Lagoa dos Patos possam ser contemplados. “Há no município um frigorífico que está em funcionamento em comodato com a associação de produtores do Alto Camaquã. Queremos ajudar na ampliação dos serviços desse frigorífico, mas para isso, ele precisa ter o registro de inspeção pelo Susaf, para poder atender mercados em todo o Estado. Será um avanço porque o mercado de carne de cordeiro está cada vez mais valorizado”, concluí Edegar Franco.

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