3 de jul. de 2016

Alto Camaquã em Destaque

A poucos dias de acontecer em Bagé, a sétima edição da Expo Alto Camaquã visa, mais uma vez, apresentar a produção diferenciada de produtores familiares do território que conta com oito municípios. 

De acordo com o gestor do Arranjo Produtivo Local Ovinos (APL), Marcos Alberto Blanco, a expectativa para o evento, que ocorre de 8 a 10 deste mês, é a melhor possível, tanto na participação de produtores do território quanto de público. “Há o problema das distâncias dos municípios da parte superior da bacia do rio Camaquã, até Bagé, o que dificulta muitas vezes o deslocamento das cerca de 500 famílias que moram no território e integram o programa. No entanto, são esperados em torno de 80 produtores expondo no evento, número maior do que nas edições anteriores”, destaca Blanco. 

O gestor informa que uma nova atração estará presente na programação da atividade, dia 9, a partir das 15h. “Na quarta-feira, fechamos com o Instituto Nacional de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para que a historiadora Beatriz Freire apresente um seminário, divulgando o seu trabalho referente ao Inventário Nacional de Referências Culturais das Lidas Campeiras e do Massacre de Porongos”, explica Blanco, que cita também a presença do representante da Fundação de Economia e Estatística (FEE), Carlos Paiva, que virá para comentar sobre a importância regional dos arranjos produtivos locais para a economia da região. 

Conforme Blanco, o desenvolvimento endógeno proposto pelo projeto territorial do Alto Camaquã já dá resultados para os produtores familiares. “Temos uma marca coletiva que é propriedade da Associação para o Desenvolvimento Sustentável do Alto Camaquã (Adac); um selo de identidade geográfica que valoriza a produção do território e que possibilita a venda de um produto diferenciado como, por exemplo, a carne de cordeiro, nosso carro-chefe que, hoje, está com uma grande demanda de mercado. Então, nesses 10 anos em que existe o projeto muito se conquistou em termos de desenvolvimento”, aponta o gestor, que observa esse crescimento na própria edição da Expo Alto Camaquã. “Comparando com os outros anos, é a exposição com mais eventos e atividades, além de show para a comunidade”, conclui Marcos Blanco.

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