A Federação dos Trabalhadores da Agricultura no Rio Grande do Sul (FETAG) e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de todo o Estado programaram em mais de 50 cidades, atos de manifestação contrários à Reforma da Previdência Social, na última sexta-feira (16).
Cerca de 200 pinheirenses participaram do ato que ocorreu no município de Piratini-RS.
Essa ação integra o conjunto de protestos que a FETAG está mobilizando em todo o Estado com a finalidade de mostrar à sociedade que ela precisa reagir e sensibilizar deputados e senadores para que tenham um olhar mais criterioso para a reforma.
As propostas
Entre as mudanças previstas na Reforma da previdência que afetam os trabalhadores rurais está a idade de acesso ao benefício que passa a ser de 65 anos para homens e mulheres, enquanto hoje são 60 anos para os homens e as mulheres a partir dos 55 anos. Não será mais possível acumular aposentadoria com pensões e o segurado terá que escolher entre um benefício ou outro. Haverá contribuição para os trabalhadores rurais de forma individual por uma alíquota incidente sobre o limite mínimo do salário de contribuição para o regime geral de Previdência Social a ser definido por lei.
No caso da pensão por morte será equivalente à cota familiar (50%) acrescida de cotas individuais (10%) por dependente até o limite de 100%. Tempo de contribuição de 25 anos. Para o benefício assistencial, a idade passa de 65 anos para 70 anos com regras de renda per capita conforme a lei.
Essa é a segunda vez no ano que a Fetag se organiza contra a Reforma da Previdência, em julho a Federação organizou a primeira manifestação. Na época o presidente da Fetag afirmou que uma das intenções era desmitificar ideias que a população tem sobre o modelo de contribuição dos trabalhadores rurais.
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