13 de fev. de 2017

É de Pedras Altas o ginete campeão da Campereada

   Depois de várias provas e atrações ao longo de uma semana, a final da gineteada, da 38° Campereada Internacional de Alegrete, aconteceu neste domingo(12). O evento levou milhares de pessoas ao Parque Dr Lauro Dornelles, que prestigiaram uma emocionante disputa. Cerca de 1h de muita adrenalina envolvendo os competidores e o público. Uma multidão lotou as arquibancadas ao longo da mangueira para acompanhar a final da gineteada em puro pelo.Dos 35 concorrentes saíram 11 semifinalistas no sábado(11). Destes, cinco finalistas, das cidades de Alegrete, Itaqui, Capão do Leão, Pedras Altas e Caçapava do Sul disputaram a moto zero.Com as montarias equilibradas com duas “campanas”, a comissão julgadora decidiu pelo ginete e atual campeão da 37° Campereada, Rodrigo Ávila Albuquerque(Cafezinho). O bicampeão agradeceu a Deus e disse que está muito feliz pela conquista e já destacou que no próximo ano, vai estar novamente neste grande evento. Rodrigo é natural de Pedras Altas, e no segundo ano que participa, da Campereada, saiu novamente campeão. O último ano que um ginete foi Bi foi em 1999. Edu Pontes natural de Uruguaiana, mas que morava em Alegrete, conforme informações dos radialistas da Nativa FM, João Fontoura e Gerson Brandolt. Fechando o ciclo de 18 anos para que houvesse o novo bicampeão.




Rodrigo Ávila Albuquerque salientou que este ano o nível dos cavalos estava bem melhor e disse que o os organizadores estão de parabéns. Com mais competições, em um ano ele está acumulando 7 motos. Questionado sobre o que pretende fazer com o prêmio avaliado em 5 mil reais ele disse que, provavelmente, vai vender. O bicampeão é pecuarista na cidade de origem e apaixonado por rodeios e gineteadas. Ano passado num gesto de grandeza e amizade, que foi construída, durante os dias do evento, diante da dificuldade na apresentação do último ginete( a égua escapou por duas vezes e uma largada que foi prejudicada, a égua bateu no palanque), mesmo colocando o prêmio em jogo, Rodrigo auxiliou para que o colega tivesse a melhor saída possível.
Junior Ribeiro, 26 anos, ficou em segundo lugar e levou o prêmio no valor de 1000 reais. Pecuarista e domador, ele é natural de Capão do Leão, onde trabalha na fazenda do pai. Este, foi o primeiro ano que Junior participou da Campereada. Ele disse que ficou encantado com a organização e o nível dos cavalos. Há vários anos, Júnior, participa de rodeios e disse que a hospitalidade dos alegretenses e a beleza do evento já o fizeram cativo e, no próximo ano estará novamente aqui, apesar da distância.

O 3° lugar, Felipe Felix, natural de Caçapava do Sul, é domador e, este é o segundo ano que participa da Campereada. Ele saiu com o prêmio no valor de 500 reais, o mesmo do ano passado.

Para Felix, esta edição teve uma grande evolução nos animais e na organização. O caçapavano acumula várias premiações, dentre elas, 20 motos e dois carros. Ele destaca que toda semana está num local diferente e faz muitas apresentações especiais, chamada de, Monta Especial. É a modalidade em que o ginete é convidado para realizar a monta no cavalo, mas como uma apresentação. Nessa categoria ele já foi diversas vezes para o Uruguai e Argentina. Félix é ginete há mais de 15 anos. Ele comenta que sempre é um prazer vir a Alegrete, principalmente, para rever os amigos e que a 39° Campereada já está marcada no calendário.
Vanderson Messa, de 25 anos, o mais jovem da turma dos finalistas, ficou com o 4° lugar e levou o prêmio de 350 reais. Ele é da cidade de Itaqui e a arte da montaria é apenas uma atividade que ele exerce em rodeios. Durante a semana é um comerciário na cidade natal. Este, foi o primeiro ano que ele participou da Campereada e disse que achou o nível do evento muito bom. Vanderson já conhecia Alegrete e monta há mais de 10 anos. Ele revelou que pretende voltar para o próximo ano.
Já o alegretense Igor Domingues, de 34 anos, ficou com a 5° colocação. Ele foi agraciado com o valor de 350 reais. Igor disse que trabalha e mora em Alegrete. Ele é fascinado pela lida campeira e tem como ofício o trabalho com animais, galpão e doma. Para ele, dos quase 20 anos de ginete e mais de 15 nas Campereadas, este foi um ano de destaque do evento. Para Domingues, nesta edição os cavalos foram muito bem selecionados, os melhores do Estado.











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