25 de mai. de 2017

Primeira morte pelo vírus da "Gripe A" é registrado


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A um mês do inverno, a região da Campanha registrou a primeira morte do ano por gripe A. Em Dom Pedrito, um idoso com mais de 65 anos morreu, no dia 12 de maio, vítima do vírus H3N2. O óbito é o terceiro relacionado à influenza, no Rio Grande do Sul, em 2017 – os outros dois foram registrados em Porto Alegre. Já os casos de gripe são 47 no Estado, segundo o informativo semanal da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul. Destes, dois foram constatados em Candiota, fora o da Capital da Paz.
Conforme o portal de notícias Qwerty, a vítima apresentou comorbidades, ou seja, a existência de outras doenças que se associaram à gripe, mais especificamente hipertensão e enfisema pulmonar).
A internação do idoso ocorreu no dia 10: ele apresentava um quadro de gripe, com sintomas como febre, dor no corpo e, posteriormente, falta de ar e redução do oxigênio sanguíneo. Ele foi medicado com Tamiflu, ainda segundo informações do portal Qwerty, que conversou com o secretário de Saúde de Dom Pedrito, Ari Castro Neto. A confirmação da causa da morte apenas ocorreu na quarta-feira, quando chegou a Dom Pedrito o diagnóstico comprovando a gripe A H3N2 - a coleta de material havia sido enviada para Porto Alegre.
O coordenador regional de Saúde, Daltro Paiva, relata que as três vítimas da gripe, no Estado, eram idosas. A preocupação com as estatísticas, apuradas pela secretaria, preocupam os gestores municipais. Inclusive, Paiva conta que os secretários de Saúde das cidades vinculadas a coordenaria estiveram reunidos, na busca de futuras ações. “Nos três casos, os cidadãos não tinham se vacinado. Cada vez mais a vacina tem sido importante para inibir o vírus. Muitas vezes, as pessoas mais velhas se descuidam e deixam de lado. É preciso tomar a dose”, relata.

Números
Vale ressaltar que a campanha de vacinação se estende até o dia 26. Existe uma possibilidade dos municípios da região prorrogarem o prazo. Neste ano, a meta de cobertura aumentou de 80 para 90%. Em Bagé, conforme atualização do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), do Ministério da Saúde, 65,82% da população-alvo recebeu a dose, o que representa em 18 208 aplicações. Nos grupos específicos, as crianças são as que apresentam maior atraso, com 45,45%. Os mais adiantados são os trabalhadores de saúde, com 77,81% (1 739).

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