11 de mai. de 2017

Procura por vacina contra gripe é baixa na região

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que iniciou no dia 18 de abril, ainda apresenta baixa adesão nos postos de saúde da região. No próximo sábado, acontece o Dia D de mobilização nacional da campanha em todas as unidades, das 8h às 17h.
A ação tem por objetivo imunizar o maior número possível de pessoas que integram os grupos prioritários, como gestantes, maiores de 60 anos, crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), as puérperas (até 45 dias após o parto), os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade, os funcionários do sistema prisional e os professores.       
De acordo com a médica da vigilância epidemiológica da 7ª Coordenadoria Regional de Saúde (7ª CRS), Flávia Marzola, a baixa procura pelas doses é porque o inverno ainda não começou e as pessoas estão despreocupadas. "Já tivemos um caso em Candiota da Influenza B e estamos com uma suspeita em Bagé, além de dois óbitos em Porto Alegre. A população que se inclui no público-alvo deve aproveitar as vacinas, que são gratuitas, e evitar a doença", ressalta.
Segundo a médica, a dose demora de 15 a 20 dias para fazer efeito. "Estamos alertando para a necessidade de se vacinar, considerando que está chegando agora no período mais frio do ano, quando aumenta a circulação do vírus da gripe e, consequentemente, aumenta o número de casos", enfatiza.
A coordenadora municipal de imunizações, Tatiana Miranda, conta que, em Bagé, até o momento, apenas 15.110 pessoas foram vacinadas, o que corresponde 54% do público-alvo estimado no município. 
A campanha vai até o dia 26 de maio. Ao todo, 27.980 bajeenses devem receber a vacina, segundo a coordenadora. Tatiana ressalta que a vacina tem o objetivo de proteger, principalmente, pessoas que têm maior risco de desenvolver a forma mais grave da doença. "Faz parte das estratégias de cuidado para que a gente evite internações, complicações decorrentes dessas internações e mortalidade", afirma.
Fonte: Jornal Minuano

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