Por Vinicius Peraça
Colunista do Blog
Todo pinheirense já deve ter ouvido pelo menos uma vez e em tom de brincadeira a frase: “O último a sair, que apague a luz”. A provocação, em geral, refere-se à saída de muita gente do município para buscar melhores oportunidades de trabalho e estudo em cidades maiores.
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Todo pinheirense já deve ter ouvido pelo menos uma vez e em tom de brincadeira a frase: “O último a sair, que apague a luz”. A provocação, em geral, refere-se à saída de muita gente do município para buscar melhores oportunidades de trabalho e estudo em cidades maiores.
Pois não sei se já está perto da hora do último cidadão cacimbinhense dobrar o trevo de Bagé ou Pelotas, mas a julgar pela falta de iluminação em algumas ruas da cidade, começo a me preocupar.
Em alguns quarteirões a escuridão é quase total. Além de existirem poucos postes com suporte para iluminação – muitos servem apenas para sustentar os cabos da rede elétrica –, boa parte destes está com as lâmpadas queimadas ou quebradas.

A foto acima, tirada na avenida Protásio Alves esquina Gervásio Tavares, dá uma mostra da penumbra. Com exceção dos dois heroicos pontos de luz que aparecem na imagem, o resto é preto total. As únicas luzes que aparecem nas calçadas surgem das janelas das casas. E é assim até a escola Dois de Maio, quando há outros raros postes acesos.
A iluminação deficiente repete-se por toda a Protásio Alves. Numa observação rápida, contabiliza-se pelo menos dez postes apagados. Isso sem contar o fato de que a avenida é larga e em quase toda sua extensão só há postes com lâmpadas em um lado da calçada. Dica: quem circular à noite por essa rua, leve sua lanterna. Sério.
Não sei de quem é a responsabilidade pela manutenção das lâmpadas. O que sei é que o município gasta um bom dinheiro para pagar à CEEE pela iluminação das ruas. Algo próximo a R$ 15 mil por mês. Pois se paga, tem o direito de cobrar pela qualidade do serviço. São vários locais com situação semelhante, e o cidadão tem o direito de circular numa cidade bem iluminada.
Pelo menos até que o último pinheirense resolva pegar a BR e apagar de vez a luz.

Um comentário:
A iluminação pública não é responsabilidade da CEEE, mas sim da Prefeitura, para isso os contribuintes pagam a Taxa de Iluminação Pùblica, que é restituida ao municipio.
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