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16 de ago. de 2011

Pensando Positivo: Resiliência

Por Niaia Sarubbi Resing

Assistindo a palestra esplanada na Associação Espírita Amigos da Paz, ouvi pela primeira vez a palavra “Resiliente”. A explicação foi bem clara e exemplificada pela palestrante, que nos ensinou a diferença da palavra “resignação” e “resiliência”. Resignação significa aceitarmos os problemas sem reclamação, com a convicção de que nada é por acaso e não é em vão que encontramos tal obstáculo em nossa vida. Resiliência, por sua vez, significa sermos resignados pelo problema apresentado, porém com um diferencial, tiramos proveito da situação e nos superamos. Ou seja, aprendemos a lição sem aquela velha pergunta: porque isso está acontecendo comigo? Eu não mereço isso... 

A palestrante nos ilustrou com a história de uma mulher que teve as pernas decepadas pela hélice de uma lancha, mas que nunca deixou se abater por isso. Inclusive, comentou que as pessoas que iam visitá-la por ocasião do acidente ficavam espantadas pela força e, ao invés das visitas confortá-la, as mesmas é que saiam de lá com outro ânimo. Pois ela dizia: "eu perdi duas pernas, mas não perdi a vida". 

Falou também de uma mãe que perdeu o filho adolescente em um acidente de carro, onde era um dos caronas. Ela chorou, sofreu, quase não suportou a dor daquela perda, mas resolveu mudar sua atitude de sofrimento fazendo a diferença. Formou uma ONG que trabalha na prevenção para que acidentes de carros associados a bebidas alcoólicas percam sua força. Essa é uma palavra bastante difícil de se encontrar até mesmo no dicionário, que dirá na nossa vida. 

Mas, se analisarmos com a razão, temos tudo que é para nosso bem-estar e conforto, mas estamos sempre querendo mais e mais e esquecemos que pessoas passam por necessidades superiores as nossas em um grau de tamanha elevação e muitos deles não reclamam tanto quanto nós. Se é tão difícil termos resiliência, que pelo menos possamos ter resignação para aceitar os obstáculos terrenos, até porque é através deles que adquirimos conhecimento e crescimento espiritual. Que possamos nos espelhar naquelas pessoas que tem aceitação, paciência, resignação, carinho e amor por si e pelo seu próximo.

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27 de jul. de 2011

Pensando Positivo: Tabagismo

Por Niaia Sarubbi Resing

Assistindo ao programa “A Liga” da TV Bandeirantes, um dos melhores atualmente da TV brasileira, com o tema tabagismo, fiquei horrorizada, apavorada e penalizada pelos fatos ligados ao cigarro. Nada que não se saiba já há muito tempo, porém, ao assistir o sofrimento dos outros, a necessidade das substâncias contidas no cigarro, a dependência por um vício maléfico, a gente sempre se pergunta: Porque pessoas em sã consciência, que sabem dos males do cigarro, de qualquer outra droga ou bebida, enfim, como podem dar o primeiro passo para fazer de suas vidas uma dependência por algo que não os levará a lugar algum, e pior, levará a fragilidade de sua saúde ou até mesmo a sua morte? 

Eu convivo desde meu nascimento com fumantes e dou graças por nunca ter a curiosidade de saber quais as sensações causadas. É triste o vício, seja ele qual for e, mais triste ainda, é saber do enorme esforço para deixá-lo. Comprovou-se isso com uma mulher entrevistada que necessita de oxigênio 24 horas por dia por causa do cigarro, não tendo a liberdade de ir e vir e que ainda fuma. Ela sabe que não pode, chora ao dizer ao repórter, mas mesmo assim ainda precisa daquele vício, ainda é dependente. 

O repórter Rafinha Bastos preparou uma bebida, a “Tóxi-Cola”, que contém todos os ingredientes do cigarro, como nicotina, naftalina, acetona, alcatrão e outras substâncias, o que resultou num líquido preto horrível, para tentar fazer as pessoas conscientizarem-se do que estão ingerindo e presenteando seu organismo. 

O programa foi muito bom, ilustrativo, educativo e de caráter preventivo. O que talvez não adiante muito para os fumantes convictos, mas alguém tem que fazer alguma coisa. Talvez não adiante muito também para fabricantes e governo, pois segundo a reportagem, os varejistas recebem 8% dos lucros obtidos, os fabricantes 16%, e pasmem, o governo recebe 60%. Quer dizer: será que terá interesse em acabar com o cigarro??? 

De qualquer forma, precisamos estar sempre combatendo tudo aquilo que não é bom para nossa saúde. Como diz o ditado: “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.


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7 de jun. de 2011

Pensando Positivo: Perdão

Por Niaia Sarubbi Resing

No dicionário, “perdoar” é: conceder perdão a; absolver, desculpar. 

Além do egoísmo, essa é uma das atitudes mais difíceis de que eu me lembre. Mas, por outro lado, deixar de perdoar já é uma forma de egoísmo imensa. E será mesmo que a gente perdoa de coração àqueles que nos magoaram? Será mesmo que eles nos magoaram, ou será que tiveram uma reação devido a alguma ação nossa? Esse tema é muito complexo, difícil de abordar e pior ainda, de se concretizar. 

Me ocorreu, justamente no momento em que saiu da minha presença uma pessoa que há algum tempo inventou uma calúnia sobre a minha pessoa. No inicio não conseguia nem conversar com ele, mas hoje me dei conta de que há tempos converso normalmente sem rancor. Não vou dizer que esqueci o que me fez, porém consigo conviver bem. 

Engraçado que quando a gente não dá tamanha importância para as coisas ruins, elas acabam no esquecimento e conseguimos levar nossa vida com mais harmonia e paz, até pode-se dizer. O que não nos acostumamos, ainda, é que o que os outros falam da gente, quando temos nós a certeza de ser uma inverdade, pouco importa. 

O que importa realmente é a nossa consciência, se ela está tranquila, ótimo. As coisas passam, os comentários param e a vida segue. E como não poderia deixar de mencionar, Pensar Positivo sobre as coisas nos deixam mais leves pra resolver todo e qualquer problema.

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27 de abr. de 2011

Pensando Positivo: Estão assassinando a nossa língua


Por Niaia Sarubbi Resing

Não sou nenhuma “expert” no assunto língua portuguesa, porém, cada vez me apavoro mais com os inúmeros erros de português que vejo, principalmente, nos comentários das matérias do blog. Não sei onde isso começou, mas acredito que na era digital, quando surgiram os celulares e as pessoas na pressa ou ao abreviar algumas palavras para se adaptarem a caixa de texto das famosas mensagens. 

Regras básicas e muito simples como “m” antes de “p” e “b”, letras maiúsculas no início de frases ou nos nomes próprios, finais de palavras com a letra “n”, falta de vírgulas e pontos, entre outros erros de grafia e concordância, são abundantes na escrita da maioria das pessoas hoje em dia. Vimos crianças e jovens escrevendo coisas inacreditáveis, que por se tornarem uma coisa banal e “politicamente correta”, devido a nova linguagem digital, vão continuar escrevendo errado sempre, pois principalmente as crianças que estão aprendendo agora, habituam-se a esses erros e os tornam mentalmente corretos. 

O problema é que se alguém resolve escrever uma mensagem com as regras aprendidas na escola, geralmente é taxado de bobo, fora de moda ou qualquer outra coisa do gênero, pois não estaria acompanhando a modernidade. Mas os pais precisam tomar uma atitude com as crianças que estão entrando na escola e conversar, no sentido de orientar os filhos que no futuro profissional deles, será um diferencial negativo. 

Há que se fazer alguma coisa para não banalizarem a nossa língua. Penso eu...

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20 de fev. de 2011

Pensando Positivo: Não julgueis para não ser julgado


Por Niaia Sarubbi Resing

Na última quinta-feira, a palestra na Casa Espírita a qual frenquento, este foi o tema abordado. No mesmo instante, lembrei-me da coluna da Nadiane, que falava dos julgamentos sobre o Ronaldo “Fenômeno”. 

Podemos dizer que perdemos a conta das vezes que cometemos esse equivoco de julgar alguém sem saber ou pelo menos tentar entender o que se passa com a criatura. Em todos os lugares, acontece tal julgamento, mas aqui, onde a cidade é pequena e todos se conhecem, a coisa fica mais grave, na minha opinião. Ai é que deveríamos não julgar e sim ajudar. 

Geralmente, acontece da pessoa estar passando por um problema, seja de ordem física, onde pode estar passando por algum problema de saúde, ou por ordem psicológica, passando por algum problema financeiro, amoroso, enfim. Às vezes, basta um gesto de solidariedade para que a pessoa consiga desabafar e sentir-se mais aliviada. E, diga-se de passagem... agradecida! 

Não gostaríamos de forma alguma estar sendo vitima de julgamentos, não gostamos quando sabemos que somos alvo de comentários maldosos. Porque então julgamos os outros sem dó nem piedade? Com a Doutrina Espírita, aprendi que devemos antes de julgar ou comentar sobre uma pessoa, perguntar três coisas básicas: O que vou dizer é verdade? O que vou dizer vai beneficiar a pessoa a quem eu me refiro? O que vou dizer não vai prejudicar ninguém? 

Bem, se uma das duas primeiras respostas for negativa ou a última for positiva, é melhor não dizermos nada.

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15 de dez. de 2010

Pensando Positivo: Assim como está, não pode ficar


Por Niaia Sarubbi Resing

Nas duas últimas semanas, precisei usar os serviços do Pronto Atendimento da cidade. Na primeira vez, levei um rapaz de 19 anos que se feriu deixando cair um bloco de pedra no dedo anelar. O corte foi profundoe o inchaço também. Foi atendido por uma enfermeira, que chamou o médico de plantão que, com uma má vontade que acredito lhe é peculiar, olhou, apenas olhou o dedo do rapaz e mandou fazer um curativo. 

Fomos aconselhados a fazer um Raio-X. Pois é, tá estragado!!! 

Neste último domingo, dia 12, fui com meu marido, que precisou dos serviços do Pronto Atendimento. Ganhou de presente de aniversário o dedo mínimo quebrado. Jogando futebol, é claro. Foi atendido pela enfermeira, que encaminhou para a médica de plantão. Quanta diferença. A médica que estava atendendo, pela 1ª vez no plantão, com toda atenção, verificou o machucado, mandou enfaixar e disse que teria que fazer um Raio-X. Pois é, tá estragado!!! 

Isso sem contar que há mais ou menos um mês uma criança que levou uma patada de um cavalo na perna também foi no Pronto Atendimento para ser atendido. O médico de plantão (pelas características era o mesmo que atendeu o primeiro rapaz) mandou o menino fazer um Raio-X. Pois é, tá estragado!!! Encaminhou o menino, não sei por que “cargas d’água” para Piratini. O pai, no desespero de ver seu filho machucado, nem atinou de levá-lo à Pelotas ou Bagé, lugares com mais recursos. Resultado: feito o Raio-X em Piratini, o médico de lá não interpretava o exame e o menino foi levado para outra localidade, para que alguém pudesse dizer se havia ou não quebrado a perna. 

1º) Não consigo entender como as pessoas gastam fortunas estudando para Medicina, se não é o que gostam. O juramento realizado na formatura parece esquecido por alguns médicos. 
2º) Não posso crer que o conserto do Raio-X de Pinheiro Machado seja uma coisa tão impossível assim. Será que seria necessário fazermos uma campanha na cidade para que sejam arrecadados os recursos necessários para o conserto do mesmo? 

Assim como está, não pode ficar.

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26 de nov. de 2010

Pensando Positivo: Educação é tudo


Por Niaia Sarubbi Resing

É de se espantar a educação de nossos jovens de hoje. Como de costume, estava tomando meu chimarrão na praça central de nossa cidade quando me deparei com um menino de mais ou menos uns 12 anos virando uma das lixeiras que estava cheia de lixo. Com a maior tranquilidade, espalhou com os pés o lixo existente e fez a lixeira de tambor. E ali ficou, tomando banho de chuva ao som de uma lixeira, da qual só ele entendia a melodia. 

O que me espantou foi que pouco tempo depois, apareceu sua mãe, que nada fez para reprendê-lo. Não sei se ela viu o que seu filho fez ou se deixou por isso mesmo. Sempre culpam as escolas pela falta de educação das crianças, mas a primeira e mais forte educação vêm de casa. Os princípios, o caráter, a educação em si, são fatores que devem ser discutidos e passados aos nossos filhos desde a gestação. Mesmo nas diferentes classes sociais, nos diferentes grupos sociais, nas diferentes famílias, todos sabemos o que é certo ou errado. 

Vejo esse tipo de atitude do menino acontecer todos os finais de semana na volta da nossa praça, e não só pelas crianças, mas adultos cometendo o mesmo ato de desrespeito e falta de educação, já que, mesmo estando ao lado das lixeiras, colocam restos de lanches, palitos de churrasquinho, copos plásticos, entre outros lixos, nos canteiros da praça, nas ruas e calçadas. 

Quando será que teremos a consciência de cuidar de nossa natureza e teremos a responsabilidade de educarmos nossos filhos de maneira adequada para que possam conviver socialmente? Como consequência disso, temos ainda o problema dos cachorros, que na oportunidade de acharem comida fácil, andam em bandos por toda a praça. Sem nos darmos conta dessa cadeia de acontecimentos, temos que conviver com esses cães cheios de sarnas e doenças transmitindo para as pessoas, que acabam doentes. 

Quer dizer, se não tivermos consciência de que precisamos ter mais educação e respeito por tudo que existe, mesmo que não seja seu, acabaremos numa situação caótica e ainda pior do que já estamos.


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5 de out. de 2010

Pensando Positivo: A elevação moral


Por Niaia Sarubbi Resing

Muito se fala em renovação mental como forma de promover o crescimento do ser espiritual, proporcionando-lhe a possibilidade de ser mais feliz e viver em paz. Temos duas oportunidades de crescimento: o crescimento intelectual e o crescimento moral. São considerados prioridade no quadro de necessidade da reforma íntima. 

De nada adianta saber tudo, ser um intelectual, um profundo conhecedor de todas as coisas e ter a moral debilitada. Vivemos em uma sociedade materialista, que só sabe querer ganhar dinheiro e muitos deles, não se importam como, desde que ganhe muito. Não é pecado querer ter mais recursos e mais conforto, o pecado é não tratar bem seus funcionários, explorá-los para receber mais, esquecer que atrás do empregado existe um ser humano. 

Um ser humano que tem família dependendo dele e que também tem problemas e dificuldades como qualquer um. A evolução intelectual é importante e nos leva a muitos caminhos aos quais passamos a vida inteira em busca, mas mais importante ainda, é a evolução moral. Basta observarmos o quanto nos sentimos bem quando praticamos algo de bom em relação ao nosso semelhante, quando podemos auxiliar alguém em situação vulnerável. 

Esta ajuda não é somente a material. Podemos ajudar de várias maneiras. Muitas vezes passamos por situações que nos deixam tristes e um simples sorriso de um amigo nos levanta o astral. Um abraço sincero nos faz sentir que somos amados, independente de muitos não simpatizarem conosco.

Os valores afetivos, pela educação dos nossos sentimentos, através da prática da gentileza, da compreensão, do respeito ao próximo, do fazer ao outro exatamente o que gostaríamos que nos fizessem, são primordiais em nossa vida. A caridade tem várias faces. Basta inserirmos ela em nossa vida pra que tudo aflore com o que há de melhor pra nós. 

Cada um de nós é o resultado das próprias experiências pregressas. Por isso, façamos o melhor para que não tenhamos que resgatar novamente as atitudes errôneas que fizeram parte de nossa existência. Nosso pensamento comanda nossa vida, por isso: “orai e vigiai” sempre.

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10 de ago. de 2010

Pensando Positivo:


Por Niaia Sarubbi Resing

Estamos constantemente cobrando atitudes do outros que na verdade deveríamos cobrar de nós mesmos. Semana passada, um amigo me disse uma frase que marcou bastante: "Ao chamares alguém de qualquer coisa, te olha no espelho, pois o que tu o chamou é exatamente o que tu és."

Isso é uma verdade que fez com que eu me olhasse um pouco mais por dentro e chegasse a conclusão de que muitas coisas que penso que sejam erradas nas outras pessoas são reflexos do que eu sou. E a verdade dói bastante.
A gente sempre acha que o que faz ou que diz é o correto, enquanto que essa é a nossa verdade. Existem tantas outras que se espalham no nosso convívio, que na certeza de que nós estamos certos, deixamos de ouvir, muitas vezes, uma verdade que nos é ou será útil um dia na nossa vida.

É muito mais fácil falar do que agir, mas em tantas leituras realizadas, em alguns aninhos de experiência de vida, aprendi que quando nos ferem ou nos dizem algo que para nós não seria a correta, muitas vezes, quem está precisando de ajuda são essas pessoas. Algumas atitudes, como a agressividade, a ignorância, as críticas destrutivas, nos mostram que quem está agindo dessa forma é quem precisa de ajuda.

Não raras as vezes é um pedido de socorro, mas como seres humanos em constante evolução e aprendizado, não temos a humildade de dizermos simplesmente "por favor, preciso de sua ajuda!"

As pessoas estão muito preocupadas consigo mesmo e deixam de lado o que na nossa cidade, que é pequena, era constante: a solidariedade, a caridade, a amizade, o auxílio a um vizinho ou conhecido, enfim. Parece que o egoísmo e a vaidade tomaram conta dos seres em geral deixando de lado as boas coisas da vida.

Não posso, de maneira nenhuma, me excluir dessa estatística, porém sempre que abrimos os olhos para algo que está errado em nósl podemos ajudar a tantas outras pessoas que pensam da mesma forma. É só um alerta.

E lembre-se: “Sempre que chamares alguém de arrogante, por exemplo, olhe-se no espelho e verás a tua verdadeira face”.

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3 de jun. de 2010

Pensando Positivo: Contradição


Por Niaia Sarubbi Resing

Estamos vivendo tempos de contradições, no que se refere a pensamentos e atitudes perante nossos semelhantes.

Cada vez mais, as pessoas estão se tornando egoístas e tratando uns aos outros como verdadeiros animais. As notícias veiculadas na mídia de maus tratos com crianças, filhos matando os pais, pessoas sem nenhum sentimento tirando a vida umas das outras por motivos tão banais, que nem se acredita que ainda possa existir tamanha brutalidade. Até parece o tempo das cavernas.

Tudo é tratado de forma tão natural para essas pessoas que até assusta a gente quando se vê ou lê as notícias. Essas pessoas já estão tão acostumadas a matar e a torturar que nada mais interessa além de seu “intuito de sobrevivência”, coisa que eles acham que seja isso.
Aquilo de não levar desaforo pra casa, de dizer o que pensa, de revidar uma agressão por que senão a sua “macheza” pode ser abalada. Meu Deus, que mundo é esse???

Em contrapartida, nesse mesmo mundo em que se vive essas barbaridades, as pessoas estão procurando buscar, cada vez mais, uma religião, um lugar de conforto ou um momento de paz.
Digo isso porque na religião em que frequento, a cada semana, aparecem pessoas novas que nunca tinham ido na casa ou que não acreditavam em nada a esse respeito.
A religião, seja ela qual for, traz ao nosso espírito a paz que se busca no externo. Mas se analisarmos bem, ela está dentro de nós. Nossas atitudes nos revelam o grau de conhecimento e de reconhecimento das coisas Divinas, da verdadeira existência de Deus.

Se realmente acreditarmos que podemos mudar esse mundo que citei de brutalidades e de coisas feias e erradas, através de nossos pensamentos e atitudes perante nosso semelhante, as coisas acontecem sim.
Tem o ditado que diz que: “uma andorinha só não faz verão”. Realmente, juntas, as pessoas são mais fortes, porém, se mesmo que sós, semearmos as boas coisas da vida, nossos exemplo aos poucos serão copiados e com o tempo, todos farão o que é correto e as coisas mudarão.

Estamos precisando de mais amor, caridade, compreensão. Atitudes que renovem nossa paz e nos façam pessoas bem melhores. O bem e o mal caminham juntos, cabe a nós escolhermos o caminho correto!

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24 de mai. de 2010

Pensando Positivo: Força de vontade e determinação


Por Niaia Sarubbi Resing

Tava pensando cá com meus botões: a gente sempre ouve falar ou também fala que a educação é a única herança que se pode dar ou deixar aos filhos. Claro, isso para quem não é abonado.
Também precisamos ensinar nossos filhos a valorizarem e aproveitarem essas oportunidades que se pode dar a eles enquanto ainda fazemos parte desta existência.

É aí que entra a força de vontade e a determinação de realizar nossos sonhos, vendo os filhos realizados também. É aí que ficamos com a consciência bastante tranquila em poder, de alguma maneira, com muita luta e muita restrição, fazer aquilo que é obrigação de todos os pais: proporcionar estudo.

Qual pai, qual mãe, não se realiza ao ver os filhos crescendo e buscando seu espaço na vida? Qual pai e qual mãe não faz tudo o que está ao seu alcance e até mesmo o que não está para ver suas proles realizadas?
Pois é, conseguimos. E não me perguntem como, mas acredito muito na tal força de vontade e na determinação que projetamos em nossa vida para conseguirmos tudo aquilo que queremos.

E compartilhando uma alegria de mãe e de pai que, através de muita luta, conseguimos a conquista de formar uma filha e íamos também formar um filho no final deste ano, porém, ele vai ter que protelar um semestre sua formatura pelo fato de ter ganho uma bolsa de estudos em Portugal, mais precisamente em Covilhã – cidade onde também tem Faculdade de Cinema - por seis meses. De setembro a fevereiro, sentiremos muita saudade, mas teremos a certeza de que ele estará nos dando o retorno do esforço feito em prol de seus estudos.

Este relato é por alegria e satisfação e também para dizer o quanto as coisas acontecem se realmente fizermos por onde. Se lutarmos pelos nossos ideais, com certeza, conseguiremos.
Que possamos aprender a agradecer por tudo aquilo que possuímos, em especial pela vida, pois é através desta oportunidade que temos como resgatar tudo o que devemos e realizar nossos sonhos.

Os pensamentos positivos e as boas atitudes que tomamos em nossas vidas nos levam onde queremos, basta acreditar e ter paciência para que as coisas aconteçam no momento certo.

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14 de abr. de 2010

Pensando Positivo: Eu faço a minha parte e você?

Por Niaia Sarubbi Resing

As coisas estão acontecendo e parece que as pessoas ainda não estão se dando conta do porque.
Tantas catástrofes naturais e, mesmo assim, a culpa é sempre dos governantes. Óbvio que temos outras catástrofes como a política mal usada, pessoas corruptas, despreparadas para ocupar o cargo que assumiu com o voto daqueles que confiaram nas suas propostas, que quando chegam ao poder, tudo muda.

Mas, as pessoas precisam se dar conta de que o lixo não é enfeite de rua pública, nem de rios. Que construir casas em locais inadequados e até mesmo proibidos não é culpa dos governantes. Infelizmente, é o que está acontecendo com as vítimas do Rio de Janeiro. Nada mais nos resta além de orar por todos e pedir a Deus que as pessoas caiam em si e tornem-se mais educados e acreditem que realmente a natureza não aguenta mais tanto descaso.

Nós podemos fazer a nossa parte. Vamos começar por nossa cidade.
Se cada um de nós colocar o lixo em lugares que os cachorros não alcancem, se colocarmos o lixo em horários compatíveis com o horário de coleta, já estamos fazendo a nossa parte. Se ao comermos uma bala não jogarmos o papel no chão, se ao dirigirmos não jogarmos pela janela o lixo produzido, já estamos fazendo a nossa parte.

Enfim, tem tantas coisas pequenas que podemos fazer para darmos, além de exemplo, contribuição para que a natureza não se revolte contra nós mesmos, que a provocamos.
Podemos ver a educação de uma comunidade pelo lixo atirado em suas ruas. No nosso caso, é lamentável. Observamos o lixo nos finais de semana produzido na volta da praça e podemos constatar que a educação e a conscientização do nosso povo está longe da ideal. Ainda se não houvessem lixeiras na volta da praça, ou até mesmo em cada "bicão" onde são vendidos os lanches, poderiamos até aceitar, o que não é o caso.

Conscientização e educação é o que falta para a humanidade!
Não se importe de ser o (a) único (a) a fazer o que é certo. Isso não é feio, nem motivo de chacota dos menos inteligentes. Isso é sim, uma maneira de dizer: eu faço a minha parte e não me importo se os outros acham bobagem ou não. Pra mim, minha opinião é a que vale.
Vamos ajudar o nosso município a ser exemplo, basta querermos e nos reeducarmos.

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8 de mar. de 2010

Pensando Positivo: Valores morais

Por Niaia Sarubbi Resing
Colunista do Blog

O que podemos dizer dos “valores” de hoje? Onde estão os “valores” de hoje?

Sentimentos como respeito, educação, carinho, paciência e por aí vamos enumerando, estão um tanto esquecidos.
O que podemos observar hoje são crianças mal educadas, adolescentes problemáticos e adultos, com certeza, fracassados.
As crianças tem a voz mais ativa do que seus pais, os adolescentes determinam o que eles querem e assim é acatado pelos seus pais.

O problema não está somente nas crianças e adolescentes, no meu ver, está principalmente nos erros de modelos de educação de seus pais, que não impõe limites. Se deixam levar pela conversa de seus filhos e acham tudo muito lindo dizendo: “viu como ele (a) têm personalidade? Ele (a) é determinado (a) e tem opinião própria”.
Gente, isso é, literalmente, “lavar as mãos”, para posteriormente chorar por um filho que não teve limites e hoje é drogado, para posteriormente ver um filho roubando por que a vida um dia lhe disse não. Sim porque seus pais, com certeza, nunca disseram não para esse filho.

Realmente, as crianças hoje em dia estão muito mais determinadas, muito mais impondo sua opinião, o que antigamente era sumariamente proibido.
Concordo em que se tenha que ouvir também sua opinião, porém, as crianças devem aprender que tudo tem sua hora, tudo tem sua maneira de dizer ou fazer e que, acima de tudo, é preciso expressar o que sente com educação e respeito.
Vejo crianças dizerem: “não é assim não mãe”, “como tu mente mãe”, já ouvi: “cala boca mãe”, meu Deus, às vezes penso que fui muito carrasca com meus filhos, mas não me arrependo de nada.

Se não ensinarmos desde criança o certo e o errado, podem esperar, a vida ensina.
Precisamos acreditar que como as coisas estão tão diferentes, as pessoas comecem a se dar conta da importância do carinho com seus pais, da necessidade de se ajudar os idosos em suas limitações, na boa educação quando se reportar a alguém estranho ou até mesmo aos seus parentes, em não querer tirar sempre vantagem de alguma coisa.

Precisamos sempre ter “Pensamento Positivo” de que sempre temos chance de mudar as coisas que julgamos erradas e com isso, saber que não depende só dos outros, mas de nós também.

Niaia Sarubbi Resing é pinheirense, formada em Publicidade e Propaganda pela Urcamp. Atualmente, trabalha como funcionária pública municipal e assina a coluna Pensando Positivo.

23 de fev. de 2010

Pensando Positivo: Uma caixinha de surpresas

Por Niaia Sarubbi Resing
Colunista do Blog

A vida é mesmo uma caixinha de surpresas...
Quando pensamos que estamos acabados, sem chance de resolver nossos problemas, eis que surge uma alma bondosa que nos dá a mão para seguirmos a caminhada.

Com isso, criamos ânimo para seguir os designios que nos foram enviados e adquirimos a fé e a esperança de que nada é em vão e nada deixa de ter solução.
A vida é feita de lutas e conquistas que nos levam a glória, mas também nos levam ao mal agouro daquelas pessoas que não tem coragem de lutar por aquilo que almejam e por isso, tentam colocar os outros para baixo.

Resta esperar, não darmos ouvidos àqueles que desejam nossa derrocada. Nada melhor do que triunfar diante aos maus pensamentos alheios.
Tendo fé de que podemos ter tudo aquilos que desejamos, que tudo na vida depende somente de nós, chegaremos onde queremos, desde que lutemos para tal. Claro que não vale conseguir as coisas passando por cima dos outros.

Os problemas adquiridos são única e exclusivamente causados por nós mesmos, o que nos coloca na obrigação de transformá-los em aprendizado e não maldizê-los. De tudo se tira um proveito, principalmente, nos problemas, pois temos a chance de usar nossa capacidade, nossa criatividade para encontrarmos a solução exata e correta para resolvê-los.

Por isso, o pensamento positivo é um forte aliado nas labutas da vida e mais importante que isso, são os amigos. Preservê-os! São tesouros raros hoje em dia.

Niaia Sarubbi Resing é pinheirense, formada em Publicidade e Propaganda pela Urcamp. Atualmente, trabalha como funcionária pública municipal e assina a coluna Pensando Positivo.

8 de jan. de 2010

Pensando Positivo: Razão de viver

Por Niaia Sarubbi Resing
Colunista do Blog

Quando as famílias se reúnem para comemora essas datas tão importantes, como Natal e Ano Novo, é que se pode observar a grande importância que tem os integrantes de nossa família.
Eu, particularmente, não gosto do Natal. Digo isso pelo fato de me entristecer quando estão todos comemorando, soltando fogos e trocando brindes de champagne. Não sei explicar quando isso começou, mas de um dia em diante eu comecei a não gostar dessa data.

Porém, nessas datas, em especial no Ano Novo, nossa família se reúne toda e se comemora sempre a esperança de que, no ano que está entrando, tudo vai ser diferente. São tantas promessas de coisas a fazer, tantos abraços e beijos, tantas declarações de afeto e amor... a emoção aflora de uma forma tão bonita e sincera.

E é ai que se vê a importância da família na vida de cada um. Sente-se uma falta danada daqueles que não puderam estar conosco. Principalmente, daqueles que nos deixaram justamente no ano em que se está comemorando. Dói, dói muito. Mas, pelo menos, temos as boas lembranças de quando estavam todos entre nós.

A família é tudo pra nós. É a primeira instituição formada em nossa existência e, por isso, devemos preservá-la de uma maneira especial em nosso íntimo. Mesmo que nunca se diga ”eu te amo”, sabemos que todos entendem que de fato que isso é verdade.

Tem um ditado que diz que “família é tudo igual, só muda o endereço”. Realmente, todas as famílias têm problemas, mas se tornam mais abrandados no momento em que a família se reúne para resolvê-los, fica mais fácil devido o amor que nutrimos uns pelos outros.

A família é o alicerce de tudo em nossa vida. Seja estruturada ou não, sabemos que sempre teremos um lugar para recorrermos. A união e o amor dispensados uns pelos outros é uma coisa tão linda que até emociona.

A todos que lerem esse texto, ofereço um momento de reflexão para que se aprecie “sem moderação” cada momento junto de seus familiares, para que demonstrem o afeto que nutrem uns pelos outros e que façam isso enquanto estiverem todos presentes, cultivem o amor até mesmo por aqueles que já se foram, mas lembrem sempre das coisas boas que ocorreram enquanto estavam juntos, nunca lamentem a perda. Isso faz parte da vida.

Niaia Sarubbi Resing é pinheirense, formada em Publicidade e Propaganda pela Urcamp. Atualmente, trabalha como funcionária pública municipal e assina a coluna Pensando Positivo.

21 de nov. de 2009

Pensando Positivo: Respeito é sempre bom!

Por Niaia Sarubbi Resing
Colunista do Blog

Tenho frequentado algumas reuniões da Câmara de Vereadores e fico meio que “enjoada” com o cinismo com que os vereadores se tratam.

Primeiro, que todos, sem exceção, não abreviam os cumprimentos ao público. Muitas vezes, já se passaram horas do inicio da reunião mas, mesmo assim, eles cumprimentam o presidente da casa, os colegas vereadores, as senhoras, os senhores, as autoridades presentes, o secretário disso, o secretário daquilo, os presidentes de qualquer coisa que estiver presente, os funcionários da casa, os vereadores das cidades vizinhas e por aí vai. Acredito eu que seria tão mais prático dizer: “Boa Tarde a todos”. Pronto, já estão todos incluídos.

De repente eu posso estar dizendo bobagem, pois pode ser uma norma. Mas, mesmo se assim for, tem que ter alguém inteligente que possa banir a mesma, uma vez que se torna repetitivo e cansativo para quem assiste.

Geralmente, depois dos cumprimentos de cada um, vem as "espetadas". Quando um fala, o outro pede a palavra para contestar o que foi dito. E fica aquele jogo político: cada um defendendo seu partido ou seus companheiros de partido. Eu pensava que após a eleição, nosso município teria um grupo de pessoas que lutariam pelas suas necessidades e anseios, independente de partido, mas, infelizmente, é o que pouco se vê.

Eu, na minha humilde compreensão, acho que o desrespeito vem desde os palanques, pois é um festival de ofensas em que despejam um monte de coisas sobre as pessoas, sem se importarem se o problema é político ou particular. O importante é jogar no ventilador. Posso dizer isso com propriedade porque já fui candidata a vereadora em 2004.

Além disso, enquanto um fala os outros ficam conversando, rindo, saem da sala, parecem não estar nem aí pra quem está falando.

Uma cidade pequena, onde todos se cumprimentam pelo nome, onde todos sabem das necessidades existentes, por que não se dar as mãos e “unidos” lutar pela melhora do nosso povo? Poderíamos esquecer que existe legislativo, executivo e comunidade, tansformando nossa cidade em um exemplo de união, competência e de fazer acontecer.

Utopia? Não sei, quem não sonha, não vive. E porque não pensar positivo??

Niaia Sarubbi Resing é pinheirense, formada em Publicidade e Propaganda pela Urcamp. Atualmente, trabalha como funcionária pública municipal e assina a coluna Pensando Positivo.

11 de out. de 2009

Pensando Positivo: Cartão Postal

Por Niaia Sarubbi Resing
Colunista do Blog

A praça central Angelino Goulart é um dos poucos pontos turísticos que temos em Pinheiro Machado. Hoje, toda ela foi refeita, através da Secretaria de Obras, tendo como responsável o secretário César Garcia.

Suas árvores quase centenárias, com os últimos temporais, estão se despencando, como pude observar há dois dias atrás, quando faltou luz por um longo tempo e olhando pela janela, fui testemunha ocular desse episódio.

Mas o problema não está nas antigas árvores...

A Rua Nico de Oliveira, tombada pelo antigo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico (hoje desativado, infelizmente) por ser a única rua com calçamento totalmente regular, foi motivo de desvio das obras da antiga CRT quando implantou a fibra ótica no município. Entretanto, pouco adiantou. A cada festa realizada na praça, algumas pedras do calçamento são retiradas para colocação de postes, que servem para iluminação ou para pendurar enfeites de carnaval. O mesmo acontece quando se montam aquelas casinhas para feiras de produtos coloniais (que aliás, poderia ser realizada no largo da Secretaria da Agropecuária) E o calçamento acaba ficando irregular.

A Rua Sete de Setembro, que também abriga um dos cartões postais da cidade, a Igreja Nossa Senhora da Luz, conta com dois traillers de lanches. A Rua Dutra de Andrade também tem como adorno um trailler de lanches fixo e mais um que fica na esquina nos finais de semana. E por fim, na Rua Dr. Arruda, onde tem um outro cartão postal, o Clube Comercial, podemos contar com mais dois traillers de lanches (um de lanche e um que fica lá somente para guardar o lugar da carrocinha ambulante de churrasquinho).

Não quero que pensem que sou contra as pessoas ganharem seu pão de cada dia honestamente, como o fazem. Mas é um absurdo a quantidade de cachorros que ficam na volta da praça esperando seu “quinhão” de comida.

Sou a favor de trabalho sim, mas acredito que deveria ser encontrada uma solução para esse problema. Quem sabe, colocando em outro lugar os traillers, livrando a praça central do lixo que fica durante o final de semana e da cachorrada que fica na volta.

Ou quem sabe ainda até escolher um lugar legal e concentrar todos esses traillers juntos? Sei lá, alguma solução precisa ser encontrada. Precisamos, é claro, pensar positivo para que as autoridades locais encontrem a melhor solução para esse problema.

Niaia Sarubbi Resing é pinheirense, formada em Publicidade e Propaganda pela Urcamp. Atualmente, trabalha como funcionária pública municipal e assina a coluna Pensando Positivo.

29 de set. de 2009

Pensando Positivo: A vida, ai a vida...

Por Niaia Sarubbi Resing
Colunista do Blog

A vida é mesmo uma caixinha de surpresas... Às vezes, estamos num humor que até mesmo incomoda os outros, tantas outras, estamos exatamente como os outros querem... tristes.

É impressionante como as pessoas não apreciam o bem viver, a boa convivência e acham que somente elas tem o direito às coisas. O ditado que diz “o sol nasceu pra todos” não é vale para a maioria. A competência e as oportunidades alheias de nada adiantam quando se tem a consciência de que não é capaz de fazer aquilo que gostaria e que, na verdade, depende-se de outras pessoas para que se torne realidade. E é isso que fazem as pessoas: invejar àqueles que têm capacidade para andar com as próprias pernas.

O mundo está precisando de que todos nós mudemos de atitude. Faz-se necessário uma reforma íntima em cada cidadão existente na Terra para que a mesma possa ter salvação. Isso digo em todos os sentidos: sejam eles naturais, espirituais, psicológicos... Quantas vezes percebo que as pessoas em determinados dias estão prontas a auxiliar, a dizer uma palavra de conforto, de fazer o bem no momento de necessidade, a praticar a caridade, enfim. E ainda percebo que essa mesma pessoa em outro determinado dia, se encontra no lado oposto. Precisando de uma palavra amiga, de um carinho, de um “colo” mesmo.

Mas quem está acostumado a só receber não tem essa percepção. A correria do dia-a-dia e a necessidade de se correr atrás de bens materiais, fez a humanidade esquecer de que desta vida nada se leva, apenas aquilo que deixamos de exemplo. Nossas atitudes para com os outros e conosco mesmo é o determinante para se ter a certeza de que acabaremos num estágio de calmaria, de conforto, de paz. Precisamos aprender a fazer aos outros, aquilo que gostaríamos que fizessem conosco. Ao tomarmos qualquer atitude, pensemos primeiro: se acontecesse comigo, eu gostaria?

É a vida, ai a vida... Ela é extremamente maravilhosa, misericordiosa e merecedora. O que estraga tudo nesta vida é o orgulho e o egoísmo. Eles caminham juntos, cegando os seres e fazendo deles pessoas infelizes. Mas são com nosso pensamento positivo, bons exemplos, atitudes corretas, que vamos determinar a intensidade da vida.

A tristeza passa...tudo passa.

Niaia Sarubbi Resing é pinheirense, formada em Publicidade e Propaganda pela Urcamp. Atualmente, trabalha como funcionária pública municipal e assina a coluna Pensando Positivo.

22 de set. de 2009

Pensando Positivo - Tempos idos

Por Niaia Sarubbi Resing
Colunista do Blog

Sei que a data já passou mas, mesmo assim...

A modernidade da vida contemporânea nos trouxe muitos benefícios, porém, perdeu-se um pouco o glamour, o romantismo, a inocência. Em tempos não muito remotos, crianças brincavam, adolescentes flertavam e os adultos não eram tão estressados. Como recordar é viver...

No período em que eu estava no 1º grau, hoje chamado Ensino Fundamental e a Escola Estadual Hipólito Ribeiro exigia uniforme, as meninas usavam camisa branca, suéter gola “V” azul marinho e saia de 4 “machos” (2 na frente e 2 atrás), também azul marinho. Detalhe: não podia ser acima do joelho.

Os meninos diferenciavam-se apenas pela calça de tecido com frizo. Na época, na Semana da Pátria, eram escalados 4 alunos por turno para ficar de guarda do fogo simbólico. Lembro que o palanque oficial era todo de madeira, pintado de verde-amarelo. A coluna onde descansava o fogo era um pouco afastada do palanque e também era de madeira pintada de verde-amarelo. E quem não se lembra da banda ensaiada pelo seu Levi? Eram meses ensaiando para que a apresentação fosse a mais perfeita possivel.

Seu Levi era exigente, mas comandava com muita educação e carinho os alunos, pois gostava do que fazia. Minha turma geralmente apresentava uma dança ensaiada pelos professores de Educação Física. Que emoção era chegar na frente do palanque diante de muitas autoriodades e fazer bonito. Um ano resolvi fazer parte da banda do seu Levi. O nervosismo foi tanto que as baquetas do tarol que eu tocava não paravam na minha mão, caíam insistentemente. Talvez estivessem me mostrando que meu lugar era na dança.

Enfim, chegara 7 de Setembro. A emoção de homenagear a Pátria era unânime. Alas enormes separadas por temas ou turmas à postos para começar a apresentação. Todos marchando num só compaço: esquerda, direita, esquerda, direita. Os uniformes impecáveis e os prefessores a observar cada detalhe. Ao nos aproximarmos da praça, a emoção aumentava, pois ela estava totalmente lotada e na hora certa o coro de alunos, professores, pais e comunidade entoavam o Hino Nacional.

Bons Tempos! Saudosismo não significa tristeza, apenas boas recordações de um tempo vivido com intensidade, com respeito, com amor. Tristeza apenas por vivenciar o fim de uma era e ter que assistir a nossa bandeira e nosso símbolo maior da Pátria tremulando para ninguém ver. Mas a vida é assim mesmo. As épocas passam, as coisas mudam e as pessoas também. Entretanto, o importante de tudo na vida é não perder a esperança, é pensar que todas as mudanças são para melhor e pensar sempre positivo.

Niaia Sarubbi Resing é pinheirense, formada em Publicidade e Propaganda pela Urcamp. Atualmente, trabalha como funcionária pública municipal e assina a coluna Pensando Positivo.

24 de ago. de 2009

Pensando Positivo - Drogas: causa e consequência

Por Niaia Sarubbi Resing
Colunista do Blog

Todos nós ouvimos falar quase que diariamente, sobre as drogas, especialmente em nossa cidade. Nas rodas formadas para conversas informais, comenta-se da quantidade de crianças e adolescentes envolvidos. Tudo no “achometro”. Não sabemos realmente a situação de nosso município em relação aos índices, se crianças e adolescentes somente são usuários, enfim, dados que fariam com que a gente descansasse ou apavorasse.

Sabemos que nos dias de hoje, a instituição família está totalmente desestruturada e isso faz com que se agrave o problema. Reclamávamos da rigidez da criação de antigamente, porém, não se ouvia falar tanto nesse assunto quanto hoje. A palavra Não foi banida do dicionário de pais e mães, que acreditam ser mais fácil deixar seu filho ir para a rua, a qualquer hora do dia ou da noite, sem sequer dar satisfação para onde vai, com quem vai estar, o que vai fazer.

Longe de uma ditadura, apenas a coerência entre dizer não e ficar com seu filho incomodando em casa ou dizer sim e deixar seu filho totalmente livre para fazer o que bem entender. Inclusive, desde a criação do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei Federal nº 8.069/1990, as pessoas confundem responsabilidades que são dos pais e transferem ao Conselho Tutelar. É o que fazem quando não podem mais com seus filhos: ameaçam que vão ao Conselho Tutelar. É preciso fazer alguma coisa para que as famílias tomem consciência de que a primeira responsabilidade na educação de seu filho é de sua competência. Trazer de volta o verdadeiro conceito de família.

As drogas são uma consequência dessa desestruturação, onde o menor busca nas ruas e nos outros o que deveria ter em casa, como carinho, atenção, respeito, dignidade e amor. Eu trabalhei muitos anos em uma escola onde os alunos são de baixa renda, pobres mesmo, e onde também existem alunos de renda média. São crianças já discriminadas em casa, sem estrutura nenhuma, onde ainda existem agravantes: a fome e o frio.

Mas também lembro de que muitas dessas crianças tinham o básico para a sobrevivência material e hoje são profissionais competentes. Pessoas que precisaram sair do município para fazer a vida, mas conseguiram, porque a base sólida de educação eles receberam no seio da família. Enquanto isso, muitos não tiveram a mesma sorte e se perderam no mundo das drogas.

O que a familia não se dá conta é que o “não” dito no momento certo pode até doer, mas evitará muitos problemas no futuro, o que poderá ser muito pior do que negar alguma coisa. As drogas são um problema sério e que não estão presentes apenas no nosso municipio, porém, é dele que precisamos cuidar. E não adianta dizer que o “problema não é meu”, na minha família não tem ninguém que use drogas, porque ninguém está livre de passar por isso.

Nós, cidadãos pinheirenses, devemos sim fazer alguma coisa para amenizar essa situação. A união dos pinheirenses, com os órgãos competentes e o poder público, podem dar o primeiro passo para que essa situação tão crítica seja, pelo menos, amenizada. Vamos unir forças e não deixar nossas crianças e adolescentes se perderem nesse universo tão triste.

Niaia Sarubbi Resing é pinheirense, formada em Publicidade e Propaganda pela Urcamp. Atualmente, trabalha como funcionária pública municipal e assina a coluna Pensando Positivo.