Uma revolução na cena cultural de Pinheiro Machado. Essa é a meta do Ponto de Cultura Cultuart, que está com as inscrições abertas para os cursos de violão, artesanato, banda marcial, teclado, teatro e flauta, além do Coral Cultuart.
O Cultuart faz parte do programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura (MinC), que visa potencializar iniciativas já existentes, através da criação de Pontos de Cultura. No Rio Grande do Sul, a administração é feita pela Fundação Universidade de Rio Grande (Furg). Em 2010 foi divulgado um edital, no qual abria a oportunidade para 32 municípios das regiões Centro e Sul do estado inscrever-se. Pinheiro Machado foi uma das 16 escolhidas.
A primeira parcela de recursos, de um total de R$ 185mil, já foi depositada. São R$ 46,250mil; verba que tem destino certo, como consta no projeto apresentado ao MinC. E as pré-inscrições para os cursos já podem ser realizadas no site www.cultuart.com.br . Qualquer pessoa pode se inscrever, os cursos são todos gratuitos, ou seja, as despesas com material e instrumentos musicais são pagas pelo Cultuart. A duração é de 17 meses e a meta é de atender cerca de 200 pessoas.
Situado na rua João Pereira Madruga, 471, no bairro Morada do Poente II, o prédio onde é a sede do Cultuart é o fruto de um comodato com a Mitra Diocesana, por um prazo de cinco anos. O espaço vai ser adaptado para aulas, biblioteca, sala de computadores, entre outros ambientes. Os professores, todos habilitados para ministrar tais cursos, são: José Armando Carreta (flauta); Rev. Jorge Guaraci de Paula da Silva, violão; Celeste Peraça da Silva e Joana Helena, artesanato; Núcleo de Teatro da Universidade Federal de Pelotas (UfPel), teatro; Renato Faleira Paim, coral e mestre Glênio Fuchs, banda marcial. O Ponto de Cultura também tem o apoio da Prefeitura Municipal de Pinheiro Machado, através da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto.
História do Cultuart
A proposta surgiu quando o produtor cultural Alberto Silveira, um filho de Pinheiro Machado, procurava uma maneira de fomentar o setor cultural da cidade. Na época, foi apresentado, pelo poeta pinheirense Delci Oliveira, a Élcio Gomes Júnior presidente da Organização Não Governamental (ONG) Vida Nova. A Vida Nova existe desde 2005 e atende cerca de 30 pessoas entre 7 e 24 anos , em estado de vulnerabilidade social. Lá são oferecidas oficinas sócio-educativas, como reforço escolar, incentivo à leitura, artesanato, entre outros.
De Élcio veio a ideia das oficinas; de Silveira, o compromisso de encontrar o projeto ideal para os pinheirenses. Nesta fase também participaram as professoras Celeste Peraça da Silva e Nilda Elianete. Foi nesta época que o Ministério da Cultura (MinC) lançou edital para o programa Cultura Viva. Élcio e Silveira produziram o projeto, que tem como objetivos iniciais ministrar cursos de artesanato, coral, banda marcial, violão, flauta, teatro e teclado. Tudo gratuitamente. Pinheiro Machado passou a integrar os 16 municípios com pontos de cultura, o Cultuart tornou-se realidade.
Silveira enfatiza que o Ponto de Cultura é mais que uma revolução na cena cultural pinheirense. "Esse trabalho vai tornar a cultura mais forte na cidade. É a porta para novas iniciativas e expansão nesta área", disse. Para Élcio Gomes, é uma realização a concretização do projeto.
"Ano passado tivemos dificuldades na Ong, pela falta de professores. Com o Ponto de Cultura, damos um salto na nossa história e na de Pinheiro Machado", avalia.
Um comentário:
Que bom, finalmente vai ter alguma coisa interessante para a população fazer em Pinheiro Machado.
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