O Salão de Atos da Universidade da Região da Campanha (Urcamp) recebeu, ontem, a terceira audiência pública que trata do restauro do Castelo de Assis Brasil, de Pedras Altas.
O espaço, construído por Joaquim Francisco de Assis Brasil, diplomata, político, revolucionário, agropecuarista e escritor, passa por um processo de deterioração, necessitando, urgentemente, de ações que interrompam a perda do acervo que integra o prédio de 44 cômodos, construído há 107 anos.
Uma das ações mais urgentes é o restauro de livros, documentos e objetos históricos.
A primeira audiência foi realizada no dia 1º de abril, em Porto Alegre e a segunda no dia 24 do mesmo mês, em Pelotas.
Os encontros buscam dialogar com o poder público, privado e instituições de patrimônio para recuperação do acervo e reparos na estrutura do castelo. Um dos pontos mais críticos é a Biblioteca Pública, disponibilizada por Assis no prédio. A principal ação do movimento é tornar o castelo público, uma vez que o local encontra-se em mãos de um proprietário.
Para o deputado Luiz Fernando Mainardi (PT), um dos integrantes do grupo, a recuperação do castelo deve ser tratada como prioridade na região. “Queremos fazer com que esse movimento vá se ampliando, pois não apenas da Campanha, mas de todo o Brasil”, afirma.
Além disso, conforme o parlamentar, o Governo Federal poderá se tornar um aliado do Movimento em Defesa do Castelo de Assis Brasil.
Segundo ele, na quinta-feira, uma reunião com o secretário de Assuntos Institucionais do Ministério da Cultura, Vinícius Wu, em Brasilia, apresentou os objetivos do movimento e solicitou apoio à causa.
De acordo com o petista, Wu garantiu apoio à iniciativa e sugeriu que seja buscada uma alternativa para transformar o patrimônio material em um bem público, capaz de receber investimentos governamentais.
No mesmo encontro ficou pré-agendada reunião com o ministro Juca Ferreira, no mês de agosto, em Porto Alegre, assim como uma possível visita ao castelo.
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