Tornou-se polêmico, nos últimos dias, o assunto relativo ao transporte escolar em Pinheiro Machado, sobretudo, para os alunos que estudam em Bagé e Pelotas.
Na última semana, a Prefeitura Municipal deu uma boa notícia: aumentou em aproximadamente 5 mil reais o repasse de subsídios enviados mensalmente à Associação de Estudante de Pinheiro Machado, para o transporte de universitários.
Entretanto, o que tem causado mais discussão foi o corte do transporte de alunos que realizavam cursinhos pré-vestibular, principalmente, em Pelotas. Entre as justificativas, está a legalidade do transporte, já que os municípios deveriam apenas oferecer transporte para a educação básica.
Outra justificativa seria o fato de que alunos com capacidade financeira de realizar estes cursinhos, poderiam perfeitamente bancar seus deslocamentos aos municípios vizinhos.
Será?
Não tenho uma opinião definitiva sobre o assunto, mas em relação a essa segunda justificativa, gostaria de colocar um parêntese: geralmente, quem procura os tais cursinhos são alunos que pretendem prestar vestibular em instituições federais, como a UFPel, onde não se paga pela graduação e onde a concorrência é muito maior, justamente por isso. Nessas instituições, ser aprovado sem a realização de um destes cursinhos, é muito difícil.
Entretanto, se mantém o subsídio para alunos que estudam em instituições como a Urcamp e a UCPel, onde se paga um valor bem alto por mês, em qualquer graduação. Ser aprovado no vestibular em uma destas instituições (posso falar por experiência própria) é uma barbada.
Não creio que tenha que se tirar o subsídio destes alunos. Longe disso. Mas será que tirar o transporte para os tais cursinhos é totalmente justo? Será que esses são realmente os que tem mais condições financeiras?
Algo à se pensar...
Na última semana, a Prefeitura Municipal deu uma boa notícia: aumentou em aproximadamente 5 mil reais o repasse de subsídios enviados mensalmente à Associação de Estudante de Pinheiro Machado, para o transporte de universitários.
Entretanto, o que tem causado mais discussão foi o corte do transporte de alunos que realizavam cursinhos pré-vestibular, principalmente, em Pelotas. Entre as justificativas, está a legalidade do transporte, já que os municípios deveriam apenas oferecer transporte para a educação básica.
Outra justificativa seria o fato de que alunos com capacidade financeira de realizar estes cursinhos, poderiam perfeitamente bancar seus deslocamentos aos municípios vizinhos.
Será?
Não tenho uma opinião definitiva sobre o assunto, mas em relação a essa segunda justificativa, gostaria de colocar um parêntese: geralmente, quem procura os tais cursinhos são alunos que pretendem prestar vestibular em instituições federais, como a UFPel, onde não se paga pela graduação e onde a concorrência é muito maior, justamente por isso. Nessas instituições, ser aprovado sem a realização de um destes cursinhos, é muito difícil.
Entretanto, se mantém o subsídio para alunos que estudam em instituições como a Urcamp e a UCPel, onde se paga um valor bem alto por mês, em qualquer graduação. Ser aprovado no vestibular em uma destas instituições (posso falar por experiência própria) é uma barbada.
Não creio que tenha que se tirar o subsídio destes alunos. Longe disso. Mas será que tirar o transporte para os tais cursinhos é totalmente justo? Será que esses são realmente os que tem mais condições financeiras?
Algo à se pensar...
Um comentário:
Na minha opinião, os argumentos usados pela Secretaria de Educação ao comunicar o desligamento do transporte é vago. O julgo porque, como sendo uma dasuniversitárias afetadas com o corte, ao invés de gastar 90,50 com o transporte vespertino passarei a gastar aproximadamente 670,00... mesmo que seja uma familia mais abonada, certamente é um valor bem significativo. Além disso, eles alegam que nossa "pequena contribuição" não ajuda em nada. Descordo. O combustível diario, se não me falha a mémoria, paga sim e ainda sobra troco; o motorista disponibilizado é funcionário da prefeitura e o seu salário já está orçado de um jeito ou de outro. O que pode onerar a prefeitura é a manutenção do onibus...na verdade, a não manutenção, como aconteceu no ano passado quando por negligencia o onibus sedido pela prefeitura continuou levando os alunos Pelotas e teve, também se não me engano, o motor fundido.
Além disso, acho que é importante lembrar que é dever do Estado (seja ele em qlqr esfera) fomentar a educação, e que o direito deve ser igual para TODOS, não podendo uma duzia de pessoas apenas ser beneficiada.
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