26 de mai. de 2009

Buscando Rumos - Essa Mata

Por Luiz Henrique Chagas da Silva
Colunista do Blog

Você conhece bem Pinheiro Machado, uma cidade pacata, com uma população de uma índole maravilhosa, capaz de ser solidária sempre que necessário, mas que, como todos os locais do mundo, praticamente todos, está a mercê do grande mal da humanidade dos últimos tempos: O Crack, uma borra de uma droga pesada (cocaina), resíduo de uma outra pior ainda (merla) e que sofre a adição de bicarbonato de sódio e água, sendo que seu efeito é rápido e sua conseqüência imediata é a destruição dos neurônios.

O crack, pelo que se tem conhecimento, pelo baixo preço em que é comercializado, envolve jovens, inclusive crianças de todas as faixas etárias e diferentes camadas de poder aquisitivo, aqui, aqui mesmo na nossa cidade, é preciso que se faça algo para impedir que isto prossiga.

Um dos primeiros efeitos do consumo do crack, já se faz sentir, é o considerável aumento no numero de furtos simples e qualificados, passando posteriormente ao roubo, e isto só tem seqüência em razão de que existem receptadores, tão criminosos como aqueles que vendem a droga. Se alguém oferece a você um objeto para compra por preço totalmente fora da realidade, não ajude a vender o crack, denuncie, não compre, não seja conivente.

Os veículos de comunicação televisada divulgaram durante esta semana, a noticia de um jovem, que sob o efeito do crack, matou e esquartejou a namorada, colocando o corpo em malas e jogando dentro de um rio. Interrogado posteriormente, disse que quando praticou o ato estava drogado, e que quando se está drogado: “Voce se sente um super-homem e você pensa que realmente é um super-homem, só depois vê que não é coisa nenhuma” e será que a nossa sociedade vai ter que esperar que conseqüências mais graves venham a acontecer para tomar alguma medida, pelo menos de conscientização dos jovens pinheirenses?

Por hoje é só. Abraços


Luiz Henrique Chagas da Silva Henrique é editor do Blog Tu Já Sabia e radialista nas horas vagas. Nascido em Herval, mas pinheirense por opção, assina a coluna Buscando Rumos.

Um comentário:

Gislene Farion disse...

Realmente é triste saber que uma cidade considerada tranquila como Pinheiro, já está assim. Infelizmente o que era pra evoluir,
não evolui e o que tem se destacado são esses acontecimentos lamentáveis!

Bem interessante a postagem!
Um abraço