16 de jun. de 2009

Um pelotense no resgate do Air France

Talvez alguns se recordem aqui na cidade do pelotense Rodrigo Lopes (Boca). Há alguns anos, este meu amigo pelotense costumava curtir um tempo de suas férias aqui na terrinha.
Hoje, Rodrigo é cabo especializado em armamento da Marinha do Brasil, serve no Rio de Janeiro e faz parte da tripulação da Fragata Constituição, o "Urso", também sediado no Rio e um dos principais responsáveis pelo resgate das vítimas e destroços do vôo 447 da Air France.


No mar desde março, a fragata que estava nos Estados Unidos foi essencial para o resgate. Rodrigo fala que a operação foi realmente muito complicada, como noticiada pelos veículos de imprensa, devido ao mau tempo e ao tamanho da área de buscas.

Ele destaca que a tripulação, composta por cerca de 220 tripulantes, fez um trabalho realmente notável, uma vez que tanto o navio quanto a tripulação não estavam preparados para essa situação, já que o urso é um navio de guerra e não de socorro. Como o Urso era o único navio que possuía uma câmara fria, os corpos resgatados por outros navios que participaram do resgate acabavam sendo levados à fragata.

Segundo o cabo, as maiores dificuldades foram no resgate dos corpos e também do maior pedaço do avião. "Só pra colocar aquele pedaço maior em cima da fragata, levamos quase seis horas", relata.

O Urso, que está em Recife, não deve voltar mais ao local da tragédia. Porém, tanto a embarcação quanto a tripulação permanecem em alerta.

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