Por Nadianne Momo
Colunista do Blog
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Aqui em Candiota e também em Pinheiro Machado é assim, Hulha e talvez Bagé, a gente vive reclamando que não tem nada para fazer e que as coisas são caras ou que precisava de uma grande loja ou comércio. Bom é uma meia verdade. Mas os municípios da região com as atuais melhores perspectivas de crescimento, estão recebendo novas lojas de empresários que acreditam no potencial local e mais que um estabelecimento, constroem um sonho e acreditam que dê certo.
Ai vem os dois lados da moeda. O primeiro está em nós consumidores, que reclamamos, reclamamos mas sempre compramos no mesmo mercado, abastecemos no mesmo posto e nos medicamos na mesma farmácia. Ou porque sabemos o lugar certo dos produtos ou porque somos amigos, conhecidos dos donos ou empregados ou porque conseguimos negociar o pagamento de maneira que fique bom para os dois. Na hora do novo, nos travamos. Vamos lá, conhecemos, mas acabamos voltando aos hábitos antigos. O que isso mostra? Que somos mesmo interioranos, que temos medo de arriscar e falta de confiança no que é novo e pode ser até mesmo melhor.
Ai vem os dois lados da moeda. O primeiro está em nós consumidores, que reclamamos, reclamamos mas sempre compramos no mesmo mercado, abastecemos no mesmo posto e nos medicamos na mesma farmácia. Ou porque sabemos o lugar certo dos produtos ou porque somos amigos, conhecidos dos donos ou empregados ou porque conseguimos negociar o pagamento de maneira que fique bom para os dois. Na hora do novo, nos travamos. Vamos lá, conhecemos, mas acabamos voltando aos hábitos antigos. O que isso mostra? Que somos mesmo interioranos, que temos medo de arriscar e falta de confiança no que é novo e pode ser até mesmo melhor.
Reflete um pensamento medíocre, arraigado e sem ousadia que só faz com o que os anos passem e a gente continue exatamente no mesmo lugar. Essas atitudes acarretam ainda no não crescimento destes novos comércios.
Bom o segundo lado da moeda também está na cabeça do empresário. De que adianta investir se não houver realmente um diferencial? Quantos empresários da região reclamam, reclamam e se quer se prestam a ir em uma reunião de categoria ou atender bem um cliente. Não oferecem condições de pagamento, não oferecem um produto novo ou em destaque, enfim, também não saem do lugar e isso vale tanto para novos, como para antigos empreendedores.
É preciso uma consciência dupla, tanto de quem vende, como de quem comprar, só assim o comércio regional e por consequência a economia circulará de fato por aqui.
Nadianne Momo é jornalista com pós-graduação em gestão de pessoas. Nascida em Bagé, mas radicada no município vizinho de Candiota, assina a coluna Pirâmide Invertida, que abordará assuntos de interesse da região.
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