Por Vinicius Peraça
Colunista do Blog
É o tema da moda. Pelo menos nos veículos da RBS. A tal professora que mandou o aluno pintar a parede da escola que havia pichado, em Viamão. Matérias especiais nos jornais impressos, discussões nos canais de TV, debates nas rádios. E como consequência dessa overdose, as pessoas gastam horas e horas falando apaixonadamente sobre o caso. Quanta perda de tempo.
Isso tudo é uma bobagem. Independentemente de defender a professora que “abusou do poder” ou a família do aluno que “foi humilhado”, todos tornam-se idiotas e hipócritas ao fazer isso.
Ninguém dá a mínima para os professores que aguentam alunos mal educados durante uma vida inteira de magistério. Ninguém fica criando polêmica. Pelo contrário. Muita gente conta com orgulho das peripécias dos tempos de escola, dos desrespeitos aos mestres e das vezes em que foi expulso da sala de aula ou até mesmo do colégio. É como se fosse algo natural, todo mundo dá risada. As histórias vão sendo passadas de pai para filho, de filho para neto.
Ao invés de julgar quem está certo ou errado nessa história e ficar gastando saliva bancando o advogado de algum dos envolvidos, seria muito mais útil cada um cuidar do seu. Certamente há muitos pais questionando a postura da professora, mas que sequer sabem como é o comportamento dos filhos na escola. Quando muito perguntam as notas. Passou, filho? Ah, então está ótimo.
Assim como há muitos professores que vão para as salas de aula apenas pelo salário do final do mês e dão aulas medíocres. E também devem estar criticando a educação que os pais dão às crianças e jovens em casa. Copiem isso, a prova é na semana que vem!
No fundo somos todos imbecis. Perdemos tempo debatendo a vida dos outros por causa de uma polêmica midiática, que daqui a uma semana ninguém vai lembrar. É a polêmica simplesmente pela polêmica. Quer prova maior de estupidez que gastar meia hora escrevendo uma coluna criticando os críticos? Pois é. Eu me presto, mesmo...
Colunista do Blog
É o tema da moda. Pelo menos nos veículos da RBS. A tal professora que mandou o aluno pintar a parede da escola que havia pichado, em Viamão. Matérias especiais nos jornais impressos, discussões nos canais de TV, debates nas rádios. E como consequência dessa overdose, as pessoas gastam horas e horas falando apaixonadamente sobre o caso. Quanta perda de tempo.
Isso tudo é uma bobagem. Independentemente de defender a professora que “abusou do poder” ou a família do aluno que “foi humilhado”, todos tornam-se idiotas e hipócritas ao fazer isso.
Ninguém dá a mínima para os professores que aguentam alunos mal educados durante uma vida inteira de magistério. Ninguém fica criando polêmica. Pelo contrário. Muita gente conta com orgulho das peripécias dos tempos de escola, dos desrespeitos aos mestres e das vezes em que foi expulso da sala de aula ou até mesmo do colégio. É como se fosse algo natural, todo mundo dá risada. As histórias vão sendo passadas de pai para filho, de filho para neto.
Ao invés de julgar quem está certo ou errado nessa história e ficar gastando saliva bancando o advogado de algum dos envolvidos, seria muito mais útil cada um cuidar do seu. Certamente há muitos pais questionando a postura da professora, mas que sequer sabem como é o comportamento dos filhos na escola. Quando muito perguntam as notas. Passou, filho? Ah, então está ótimo.
Assim como há muitos professores que vão para as salas de aula apenas pelo salário do final do mês e dão aulas medíocres. E também devem estar criticando a educação que os pais dão às crianças e jovens em casa. Copiem isso, a prova é na semana que vem!
No fundo somos todos imbecis. Perdemos tempo debatendo a vida dos outros por causa de uma polêmica midiática, que daqui a uma semana ninguém vai lembrar. É a polêmica simplesmente pela polêmica. Quer prova maior de estupidez que gastar meia hora escrevendo uma coluna criticando os críticos? Pois é. Eu me presto, mesmo...
Um comentário:
Parabéns...Tudo isso é uma inversão de valores,cada vez mais os professores são menos valorizados,e muito mais cobrados ,pois a maioria acha mais fácil transferir a responsabilidade de educar, quando nosso compromisso é ensinar,pois a educação deveria vir de casa.
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