Colunista do Blog
Sei que a data já passou mas, mesmo assim...
A modernidade da vida contemporânea nos trouxe muitos benefícios, porém, perdeu-se um pouco o glamour, o romantismo, a inocência. Em tempos não muito remotos, crianças brincavam, adolescentes flertavam e os adultos não eram tão estressados. Como recordar é viver...
No período em que eu estava no 1º grau, hoje chamado Ensino Fundamental e a Escola Estadual Hipólito Ribeiro exigia uniforme, as meninas usavam camisa branca, suéter gola “V” azul marinho e saia de 4 “machos” (2 na frente e 2 atrás), também azul marinho. Detalhe: não podia ser acima do joelho.
Os meninos diferenciavam-se apenas pela calça de tecido com frizo. Na época, na Semana da Pátria, eram escalados 4 alunos por turno para ficar de guarda do fogo simbólico. Lembro que o palanque oficial era todo de madeira, pintado de verde-amarelo. A coluna onde descansava o fogo era um pouco afastada do palanque e também era de madeira pintada de verde-amarelo. E quem não se lembra da banda ensaiada pelo seu Levi? Eram meses ensaiando para que a apresentação fosse a mais perfeita possivel.
Seu Levi era exigente, mas comandava com muita educação e carinho os alunos, pois gostava do que fazia. Minha turma geralmente apresentava uma dança ensaiada pelos professores de Educação Física. Que emoção era chegar na frente do palanque diante de muitas autoriodades e fazer bonito. Um ano resolvi fazer parte da banda do seu Levi. O nervosismo foi tanto que as baquetas do tarol que eu tocava não paravam na minha mão, caíam insistentemente. Talvez estivessem me mostrando que meu lugar era na dança.
Enfim, chegara 7 de Setembro. A emoção de homenagear a Pátria era unânime. Alas enormes separadas por temas ou turmas à postos para começar a apresentação. Todos marchando num só compaço: esquerda, direita, esquerda, direita. Os uniformes impecáveis e os prefessores a observar cada detalhe. Ao nos aproximarmos da praça, a emoção aumentava, pois ela estava totalmente lotada e na hora certa o coro de alunos, professores, pais e comunidade entoavam o Hino Nacional.
Bons Tempos! Saudosismo não significa tristeza, apenas boas recordações de um tempo vivido com intensidade, com respeito, com amor. Tristeza apenas por vivenciar o fim de uma era e ter que assistir a nossa bandeira e nosso símbolo maior da Pátria tremulando para ninguém ver. Mas a vida é assim mesmo. As épocas passam, as coisas mudam e as pessoas também. Entretanto, o importante de tudo na vida é não perder a esperança, é pensar que todas as mudanças são para melhor e pensar sempre positivo.
Niaia Sarubbi Resing é pinheirense, formada em Publicidade e Propaganda pela Urcamp. Atualmente, trabalha como funcionária pública municipal e assina a coluna Pensando Positivo.
A modernidade da vida contemporânea nos trouxe muitos benefícios, porém, perdeu-se um pouco o glamour, o romantismo, a inocência. Em tempos não muito remotos, crianças brincavam, adolescentes flertavam e os adultos não eram tão estressados. Como recordar é viver...
No período em que eu estava no 1º grau, hoje chamado Ensino Fundamental e a Escola Estadual Hipólito Ribeiro exigia uniforme, as meninas usavam camisa branca, suéter gola “V” azul marinho e saia de 4 “machos” (2 na frente e 2 atrás), também azul marinho. Detalhe: não podia ser acima do joelho.
Os meninos diferenciavam-se apenas pela calça de tecido com frizo. Na época, na Semana da Pátria, eram escalados 4 alunos por turno para ficar de guarda do fogo simbólico. Lembro que o palanque oficial era todo de madeira, pintado de verde-amarelo. A coluna onde descansava o fogo era um pouco afastada do palanque e também era de madeira pintada de verde-amarelo. E quem não se lembra da banda ensaiada pelo seu Levi? Eram meses ensaiando para que a apresentação fosse a mais perfeita possivel.
Seu Levi era exigente, mas comandava com muita educação e carinho os alunos, pois gostava do que fazia. Minha turma geralmente apresentava uma dança ensaiada pelos professores de Educação Física. Que emoção era chegar na frente do palanque diante de muitas autoriodades e fazer bonito. Um ano resolvi fazer parte da banda do seu Levi. O nervosismo foi tanto que as baquetas do tarol que eu tocava não paravam na minha mão, caíam insistentemente. Talvez estivessem me mostrando que meu lugar era na dança.
Enfim, chegara 7 de Setembro. A emoção de homenagear a Pátria era unânime. Alas enormes separadas por temas ou turmas à postos para começar a apresentação. Todos marchando num só compaço: esquerda, direita, esquerda, direita. Os uniformes impecáveis e os prefessores a observar cada detalhe. Ao nos aproximarmos da praça, a emoção aumentava, pois ela estava totalmente lotada e na hora certa o coro de alunos, professores, pais e comunidade entoavam o Hino Nacional.
Bons Tempos! Saudosismo não significa tristeza, apenas boas recordações de um tempo vivido com intensidade, com respeito, com amor. Tristeza apenas por vivenciar o fim de uma era e ter que assistir a nossa bandeira e nosso símbolo maior da Pátria tremulando para ninguém ver. Mas a vida é assim mesmo. As épocas passam, as coisas mudam e as pessoas também. Entretanto, o importante de tudo na vida é não perder a esperança, é pensar que todas as mudanças são para melhor e pensar sempre positivo.
Niaia Sarubbi Resing é pinheirense, formada em Publicidade e Propaganda pela Urcamp. Atualmente, trabalha como funcionária pública municipal e assina a coluna Pensando Positivo.
3 comentários:
Olá Niaia eu sou desse tempo, só pra complementar: desde o início de agosto os alunos tinham que ensaiar para se apresentar no dia 07, então quase todos os dias saíamos pelas ruas da cidade, com os professores controlando nossa marcha e corrigindo-nos quando errávamos. Eu particularmente não gostava de marchar, mas que era bonito era. E me diz o Josino que no tempo dele de escola ainda era muito mais empolgante, porque havia a competição entre o Instituto, o Hipólito e Colégio das Irmãs. Nessa tempo todos os alunos e professores sabiam cantar o hino e respeitar a bandeira, coisa que hoje não se vê mais, que pena!
Naquela época vinha tb o colégio Gonsaga com sua banda exuberante!e o Antoninho vendia pipoca... a Claudina fazia suas alegorias tb... bons tempos!Hoje o Crach toma conta de nossas ruas e juventude! é o progresso!!
É tão bom recordar os velhos tempos.
Eu também não gostava de marchar mas, concordo que era bonito mesmo. Tudo bem ensaiado.
Pil, também lembro do Antoninho, só que ele na minha época vendia picolé. A Claudina então, nossa, aprontava mesmo.
Excelente tempo para se viver.
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