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Após calorosas e turbulentas discussões, recebeu aprovação, há pouco tempo, o nome de mais um Ministro no Supremo, o que, até aí nada tem demais ou o que estranhar, tendo em vista que trata-se de um procedimento legal. A oposição, através de várias manifestações, apresentava suas razões para vetar o nome indicado pelo Presidente da República, mas, ainda assim, o nome foi aprovado.
Vamos transferir os fatos para a esfera estadual ou municipal. Suponhamos que a Governadora do Estado ou o nosso Prefeito fizesse a indicação de um nome para assumir uma secretaria e este fosse submetido a apreciação do legislativo e ainda que contestado, obtivesse aprovação, ficando então determinado que tomaria posse. Tudo normal, não é mesmo?
Pois bem, chamemos agora a presença do Banco do Estado do Rio Grande do Sul – BANRISUL – uma instituição de economia mista, em que o Estado não é proprietário, mas que goza do status de "Banco do Estado" e se obtivesse deste o patrocínio no valor de R$ 25.000,00 (Vinte e Cinco Mil Reais) para custear as despesas decorrentes da festa de recepção pela posse do novo Secretário. O que diria a mídia? O que diria a oposição? O que diríamos todos nós?
Para você, meu amigo, que não tem casa própria, conseguir um financiamento da Caixa Econômica Federal para comprar um imóvel no valor de R$25 mil, terá de comprovar que não está no SPC, SERASA, apresentar uma infinidade de documentos, submeter-se a avaliação de um engenheiro da CEF, esperar pela tramitação de documentos e quando achar que não será mais possível, ser chamado para deixar o imóvel em garantia para a instituição. Porém, para uma festa em homenagem a posse do Ministro José Antonio Toffoli, no Supremo Tribunal Federal, em que participaram mais de mil e quinhentas pessoas, a Caixa Econômica Federal entrou com mais de R$ 40.000,00 (QUARENTA MIL REAIS), e desfazendo da nossa inteligência, diz que a liberação visou o "futuro mercadológico" da instituição (???). Como diria um apresentador de TV: ISTO É UMA VERGONHA!!!
Em tempo: Organizadores da Comparsa da Canção (há mais de vinte anos): a Caixa já patrocinou este evento CULTURAL e não exclusivo de uma categoria? Que eu saiba NÃO.
Vamos transferir os fatos para a esfera estadual ou municipal. Suponhamos que a Governadora do Estado ou o nosso Prefeito fizesse a indicação de um nome para assumir uma secretaria e este fosse submetido a apreciação do legislativo e ainda que contestado, obtivesse aprovação, ficando então determinado que tomaria posse. Tudo normal, não é mesmo?
Pois bem, chamemos agora a presença do Banco do Estado do Rio Grande do Sul – BANRISUL – uma instituição de economia mista, em que o Estado não é proprietário, mas que goza do status de "Banco do Estado" e se obtivesse deste o patrocínio no valor de R$ 25.000,00 (Vinte e Cinco Mil Reais) para custear as despesas decorrentes da festa de recepção pela posse do novo Secretário. O que diria a mídia? O que diria a oposição? O que diríamos todos nós?
Para você, meu amigo, que não tem casa própria, conseguir um financiamento da Caixa Econômica Federal para comprar um imóvel no valor de R$25 mil, terá de comprovar que não está no SPC, SERASA, apresentar uma infinidade de documentos, submeter-se a avaliação de um engenheiro da CEF, esperar pela tramitação de documentos e quando achar que não será mais possível, ser chamado para deixar o imóvel em garantia para a instituição. Porém, para uma festa em homenagem a posse do Ministro José Antonio Toffoli, no Supremo Tribunal Federal, em que participaram mais de mil e quinhentas pessoas, a Caixa Econômica Federal entrou com mais de R$ 40.000,00 (QUARENTA MIL REAIS), e desfazendo da nossa inteligência, diz que a liberação visou o "futuro mercadológico" da instituição (???). Como diria um apresentador de TV: ISTO É UMA VERGONHA!!!
Em tempo: Organizadores da Comparsa da Canção (há mais de vinte anos): a Caixa já patrocinou este evento CULTURAL e não exclusivo de uma categoria? Que eu saiba NÃO.
Luiz Henrique Chagas da Silva Henrique é editor do Blog Tu Já Sabia e radialista nas horas vagas. Nascido em Herval, mas pinheirense por opção, assina a coluna Buscando Rumos.
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