Por Luiz Henrique Chagas da Silva
Colunista do Blog
Os homens montam estratégias para chegarem a realização de seus planos, alcançar os seus ideais, na grande maioria das vezes materiais e, não raramente, esquecem a necessidade de aperfeiçoamento e aprimoramento espiritual, e quase sempre conseguem o que pretendem, mas de forma vazia, isto é, no final, acabam por concluir que, apesar do enriquecimento ou de ganhos materiais, ainda se sentem insatisfeitos e não realizados.
Um poeta ensina-nos que "quando nascemos ganhamos uma vida e muitas vezes não sabemos o que fazer com ela..." Assim também acontece com as nossas realizações pessoais, especialmente as materiais. Lutamos, lutamos, nos empenhamos, não raramente usamos de subterfúgios para conquistar algo e, de um momento para o outro, nos vimos diante daquele sonho, considerado quase impossível, realizado.
O que fazer agora? Levamos algum tempo, alguns mais, outros menos, mas todos levam algum tempo para assimilar que o sonho está ali, concretizado. Os de espírito menor, de caráter com menor formação, sem escrúpulos e que não costumam olhar para trás, acabam por esquecer que o sonho não foi fruto de um trabalho único, mas da soma de esforços (eis que ninguém é absolutamente só) e se tornam algozes de seus colaboradores, de seus múltiplos na busca de um ideal.
Não se pode negar a chance de alguém nos chamar de amigo, ainda que seja uma palavra de tamanha profundidade que não deveria ser aplicada sem maiores efeitos, mas, ainda assim, jamais seremos tão auto-suficientes a ponto de nos dar ao luxo de renegar um amigo, um colaborador, quanto mais, a vários. Entendo que estamos aqui, constantemente arrumando nossas malas para uma grande viagem e a questão é saber o que colocar nesta mala.
Preocupamos-nos em rechear nossa mala com bens materiais, jóias, dinheiro, etc... e, esquecemos que nesta viagem não levaremos senão a mala de nossas ações comportamentais, em especial em relação aos nossos semelhantes e que as injustiças que cometemos tem um peso excessivo, levando a recusa do embarque, somente com outro destino.
Luiz Henrique Chagas da Silva Henrique é editor do Blog Tu Já Sabia e radialista nas horas vagas. Nascido em Herval, mas pinheirense por opção, assina a coluna Buscando Rumos.
Colunista do Blog
Os homens montam estratégias para chegarem a realização de seus planos, alcançar os seus ideais, na grande maioria das vezes materiais e, não raramente, esquecem a necessidade de aperfeiçoamento e aprimoramento espiritual, e quase sempre conseguem o que pretendem, mas de forma vazia, isto é, no final, acabam por concluir que, apesar do enriquecimento ou de ganhos materiais, ainda se sentem insatisfeitos e não realizados.
Um poeta ensina-nos que "quando nascemos ganhamos uma vida e muitas vezes não sabemos o que fazer com ela..." Assim também acontece com as nossas realizações pessoais, especialmente as materiais. Lutamos, lutamos, nos empenhamos, não raramente usamos de subterfúgios para conquistar algo e, de um momento para o outro, nos vimos diante daquele sonho, considerado quase impossível, realizado.
O que fazer agora? Levamos algum tempo, alguns mais, outros menos, mas todos levam algum tempo para assimilar que o sonho está ali, concretizado. Os de espírito menor, de caráter com menor formação, sem escrúpulos e que não costumam olhar para trás, acabam por esquecer que o sonho não foi fruto de um trabalho único, mas da soma de esforços (eis que ninguém é absolutamente só) e se tornam algozes de seus colaboradores, de seus múltiplos na busca de um ideal.
Não se pode negar a chance de alguém nos chamar de amigo, ainda que seja uma palavra de tamanha profundidade que não deveria ser aplicada sem maiores efeitos, mas, ainda assim, jamais seremos tão auto-suficientes a ponto de nos dar ao luxo de renegar um amigo, um colaborador, quanto mais, a vários. Entendo que estamos aqui, constantemente arrumando nossas malas para uma grande viagem e a questão é saber o que colocar nesta mala.
Preocupamos-nos em rechear nossa mala com bens materiais, jóias, dinheiro, etc... e, esquecemos que nesta viagem não levaremos senão a mala de nossas ações comportamentais, em especial em relação aos nossos semelhantes e que as injustiças que cometemos tem um peso excessivo, levando a recusa do embarque, somente com outro destino.
Luiz Henrique Chagas da Silva Henrique é editor do Blog Tu Já Sabia e radialista nas horas vagas. Nascido em Herval, mas pinheirense por opção, assina a coluna Buscando Rumos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário