6 de dez. de 2010

Medidas de controle aos javalis são regulamentadas

Blog Canguçu em Foco noticiou

Foto: Divulgação
Foi assinado em 02/12, e publicado no Diário Oficial do Estado no dia 03/12, a Portaria da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio, que regulamenta a captura e o abate do javali-europeu, “sus scrofa” e seus híbridos, estabelecendo medidas de controle ambiental de ocorrência da espécie.

A nova Portaria Estadual simplifica toda a questão, permitindo a todo o produtor rural e demais interessados que façam o abate do Javali e seus híbridos cruzados. “Esta medida vem de encontro às reivindicações dos produtores rurais e traz novamente tranquilidade aos produtores, que com base nesta Portaria poderão controlar a proliferação desta espécie, que vinha causando inúmeros prejuízos ao nosso Estado”, comemorou o deputado Pedro Pereira.

"Esses animais estão se alimentando das lavouras (e causando diversos estragos), bem como de outros animais como o cordeiro. As perdas para alguns produtores têm sido consideráveis", completou.

As regras estabelecem que o abate somente poderá ser realizado nos limites da propriedade do produtor rural, com sua autorização expressa e após notificação junto à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa), por meio de suas Inspetorias Veterinárias e Zootécnicas (IVZs).

Clique aqui para ler a portaria na íntegra

Um comentário:

Pimenta disse...

Bem senhor deputado, venho dizer-lhe que acho esta medida bastante incorrecta. Isto porque ao longo dos anos, somos nós, nós humanos, que temos destruido o habitat destes animais, animais estes, que percisam da floresta que tem vindo a ser progressivamente destruida, para se sustentar e adquirir alimento. Nao podemos culpar os javalis por estarem a tentar sobreviver, talvez o que os javalis teem vindo a fazer, seja uma maneira de todos percebermos o que, nós proprios temos vindo a faser ao longo dos anos á "propriedade" dos javalis e de outros animais habitantes da floresta. Se os animais nos matassem por invadirmos a sua propriedade, então senhor deputado, eu digo-lhe, hoje nem eu, nem você, nem ninguem estaria vivo.

“Quando a última árvore for cortada, quando o último rio for poluído, quando o último peixe for pescado, aí sim eles verão que dinheiro não se come…”