3 de mar. de 2011

Secretária da Administração fala sobre cotas afros no concurso de Pinheiro Machado

Em conversa com a coluna Papo de Redação, do jornal A 1ª Folha, nesta quinta-feira, a Secretária Municipal da Administração de Pinheiro Machado, Regina Quadros, falou sobre a questão das cotas para afrodescendentes, que causaram certa polêmica no concurso recentemente realizado em Pinheiro Machado.

Para demarcar a posição do governo, Regina assinalou que antes do concurso acontecer, a Prefeitura, através do prefeito Luiz Fernando Leivas, tomou a iniciativa de enviar ao Legislativo um projeto de lei para garantir a cota, projeto este que foi aprovado e transformado em lei. "Portanto, para nós, esta é uma questão ideológica em defesa das políticas afirmativas de compensação", destacou.

Explicando o questionamento feito por email ao jornal, que também foi publicado aqui no blog de forma semelhante por um dos candidatos, a secretária afirmou que toda a responsabilidade do concurso, conforme contrato, é da empresa Pontua, cabendo a Prefeitura a fiscalização.

No caso específico das cotas, ela enfatizou que as inscrições, feitas exclusivamente pela internet, eram de responsabilidade do candidato, que devia optar pela inscrição afro. Neste sentido, no banco de dados da Pontua, houve apenas uma candidatura com esta opção, que acabou não sendo homologada por outras questões.

A secretária explicou ainda que foi publicado o edital com a relação dos candidatos inscritos, quando se abriu um prazo de recurso e depois foi publicado outro edital com a homologação das inscrições, novamente com abertura de prazos para recursos. "Absolutamente ninguém entrou com recurso reclamando que não havia sido incluído na cota 20% de afros e estes seriam os momentos, conforme está no edital", explicou, lembrando que qualquer reclamação ou pedido posterior a isso e sem obedecer estes critérios, são extemporâneos e perdem a validade legal.

De outra maneira, Regina disse que nunca recebeu qualquer manifestação, seja escrita ou oral, sobre a questão da cota racial, pois os candidatos que alegam não estarem incluídos, no mínimo devem ter a cópia da inscrição onde está marcada a opção afrodescendente. "Portanto, temos bastante tranquilidade em relação a isso e continuamos abertos para qualquer esclarecimento", enfatizou.

Por fim, a secretária assinalou que o governo lamenta o fato de não terem sido preenchidas as cotas afros, pois foi o próprio que regulamentou a legislação em nível municipal. "Como já dissemos, somos defensores destas políticas compensatórias", reafirmou, lembrando que uma pessoa portadora de deficiência foi nomeada, pois fez a opção para este fim ao fazer a inscrição.


5 comentários:

Anônimo disse...

Minha opinião sobre o assunto:

1º) sou contra a função das cotas afros, ainda mais se tratando de cargos em nível fundamental e médio. Todos, absolutamente todos tem os mesmos colégios para estudar em PM. São os mesmos professores e são dadas as mesmas oportunidades a todos. Qm estuda e se esforça, leva.

2°) mas se a lei existe e o edital prevê, qm é beneficiado, tm mesmo q correr atrás dos seus direitos.

3º) não acredito, de maneira nenhuma, que em 3 mil inscrições, apenas 1, uminha só, tenha sido pra estas vagas. É óbvio q tm algum erro, seja da empresa ou de qm for. Ou será q tdos os q tinham inscrições pra afros, absolutamente tdos, erraram no momento de marcar a opção?

4º) Se não tinha nenhuma inscrição pra afro, pq não saiu na epoca nenhum edital nesse sentido, dizendo que nao haviam inscrições? Se haviam candidatos pra afros, devia sair um edital com o nome deles, como saiu para ppd's. Se nao havia nenhum, então devia sair um edital dizendo q n tinha nenhum. Ou d q jeito os inscritos vão saber q sua inscrição não deu certo, se não houver um documento em q eles possam se basear?

E cmo os os demais candidatos, q se inscrveram normalmente, saberiam qm iria concorrer a estas vagas? Nunca houve nenhum pronunciamento nesse sentido, mesmo q fosse negativo de inscirções afros, e aí está o problema e o grande erro.

Anônimo disse...

alguém tem informação de quando vai começar afinal as nomeações para motorista

Anônimo disse...

Como disse a secretária, ninguém entrou com recurso no momento certo, agora vem criticar a Prefeitura...precisamos estar mais atentos e perder essa mania de sempre jogar a culpa no prefeito..pessoal, precisamos de mais responsabilidade...quanto as cotas, são uma maneira de compensar os absurdos presentes na história do Brasil, como a escravidão! E as pessoas que adoram criar problemas, tentem fazer menos tempestade em copo dágua. Parabéns Fernandinho, parabéns pessoal da Prefeitura de Pinheiro. Tudo está correndo muito bem, vocês fizeram a parte de vocês...a "maioria" do povo de Pinheiro merece.

Anônimo disse...

Não leram o edital, não leram a própria ficha de inscrição e querem trabalhar em uma prefeitura tão logo de motorista. Salve-se quem puder! Foi muito bem feita a organização do concurso por parte da prefeitura e da empresa e concurso não é universidade p ter cota o que manda é o edital(leeeeiam). Hoje TODOS frequentam as mesmas escolas e tem gente que ainda não sabe que a escravidão acabou faz tempo. Somos todos IGUAIS.

Anônimo disse...

Não leram o edital, Leram sim... Não leram a própria ficha de inscrição leram sim... E querem trabalhar em uma prefeitura tão logo de motorista, quem sim...Sou branco e minha esposa é negra, ela leu sim o edital pois fui eu mesmo q fiz a inscrição juntamente com ela e a inscrição dela também não reconhecida como afro, pelo visto os negros não sabem ler segundo afirmativa acima (pois a inscrição dela foi feita pelo um braço) por q também não reconhecida??? Mas por tamanha incompetência da empresa e mentes incultas como ao do comentário acima q fazem a desigualdade no Brasil, agora sem tem lei q ampara os afros das babarias cometidas certamente por seus antes passados, com previsão de término mais ou menos no ano de 2022, lei esta q veio para corrigir a desigualdade racial provendo o negro para obter um numero maior de negros na sociedade. Já os libertos da escravidão tiveram que se sucumbir nas favelas e viverem no latrocínio, por q pergunto quando houve a libertação houve igualdade para negros? Pelo visto os negros libertos saíram indenizados pelo tempo de trabalho com terras, fazendas casarões, etc. não foi nada disso, ficam com mão na frete e outra atrás, por visto de uma idéia de baixo nível, certamente pobre de espírito vejo q não conhece a história do seu próprio país... Esse é tipo de gente q temos q convir na sociedade e ainda falam dos negros favelados. Depois disso tudo vai dizer somos todos iguais, balela...