13 de out. de 2011

Os dois lados

Muitas foram as matérias e a repercussão do principal fato ocorrido em Pinheiro Machado nos últimos tempos. Seria difícil e um tanto massante expôr tudo o que foi publicado e também todas as opiniões das partes envolvidas.

Portanto, vamos reproduzir, para encerrar o assunto, o que disseram representantes do governo e também da Câmara de Vereadores.

Em seu blog, o vereador Jackson Cabral (PSDB, presidente do legislativo, comentou a cassação do mandato do prefeito Luiz Fernando Leivas. Para ele, Leivas teve todas as oportunidades de evitar esse acontecimento. "Busquei várias vezes o contato com o então Prefeito e, após ter assumido a Presidência da Câmara, em janeiro deste ano, pessoalmente por duas vezes tive a iniciativa de ir ao encontro de Luiz Fernando para resolver essa situação. O então Prefeito concordava que havia falhas e se comprometia em resolvê-las; só que se passavam os dias e nenhum gesto de solução era apresentado. Ficava só no discurso", comentou.

Diante de tudo, a Câmara teria chegado a um ponto que se fazia ser respeitada ou iria desmoralizar-se frente à população que elegeu seus representantes. Para o Presidente do Legislativo, nenhum vereador tratou desse assunto como questão política, como quer o prefeito cassado passar para a opinião pública, e sim como uma questão de direito dos vereadores terem acesso àquilo que lhes é assegurado em lei, na defesa da transparência e do interesse público.


O outro lado

De outro lado, o Jornal Minuano desta quarta-feira (12) repercute a cassação e diz ter feito contato com  Leivas por telefone. Quem teria atendido a ligação foi a Secretária Municipal de Administração do governo de Leivas, Regina Quadros. Foi ela quem teria respondido aos questionamentos da reportagem. 

Regina teria classificado o pedido de cassação como um ato político eleitoral contra um governo que, segundo ela, prosperava. Segundo a secretária, que teria pedido exoneração do cargo, o governo de Leivas, durante dois anos e meio, plantou e começou a colher os resultados agora. Ela citou como exemplo a construção de dois postos de saúde, revitalização de avenidas e outros projetos que estão em andamento. 

"O prefeito tinha possibilidades de se reeleger e eleger mais vereadores", disse. Quanto à acusação contra Leivas, Regina afirmou que nunca a prefeitura recebeu pedidos de informações e sim proposições por parte da Câmara. "O ato da última segunda-feira foi a maior comédia e um tiro na democracia", criticou a petista. 

Regina disse também que o prefeito foi cerceado do direito de defesa durante o processo.