28 de mar. de 2012

Apenas reposição - Reajuste do funcionalismo de Pinheiro Machado não oferece ganho real

Mais de 200 pessoas compareceram á Assembléia realizada na segunda-feira (26), para avaliar a proposta de aumento salarial apresentada pelo Executivo Municipal. Na ocasião, os professores também foram consultados a respeito do pagamento do Piso do Magistério. O município enfrenta dificuldades para cumprir a legislação referente aos vencimentos dos professores.

Durante o evento a representação do Controle Interno do município apresentou a atual situação financeira da Prefeitura, que hoje tem uma despesa com pessoal de 51,72% (o que deixa o município impossibilitado de dar qualquer tipo de reajuste ao funcionalismo). Esse índice se refere ao final do ano passado, o que será revisto no final de abril, pois os relatóros são emitidos ao final de cada quadrimestre e semestre.

O que será repassado aos funcionários é apenas a reposição salarial exigida por Lei, que deve atingir os 6% de reajuste para todo o funcionalismo no mês de abril. Mas a prefeitura só poderá viabilizar este reajuste depois de conhecer o índice de gasto com o pessoal no mês de março.

Muitos questionamentos foram feitos por parte dos funcionários a respeito de gastos com contratos, CCs e desdobramentos. De acordo com os valores apresentados, entretanto, os gastos com esses cargos não altera em praticamente nada os índices. "Gostaria de dizer para todos, que desde que assumi, estamos tentando fazer um governo de abertura e tranparência. Tenho um ano e três meses apenas para acertar as coisas", salientou o prefeito José Antonio Duarte Rosa.

No final da reunião, o Sindicato dos Municipários pediu mais um reajuste, que só será possível se a receita do município aumentar. "Esse é um ano eleitoral. Temos que cumprir o que a Lei Eleitoral exige. Não tem como pensarmos em um aumento parcelado para o funcionalismo. Temos também a Lei de Responsabilidade Fiscal que temos que cumprir", disse o prefeito.

De acordo com os valores apresentados, Pinheiro Machado precisa aumentar a sua receita em R$3 milhões para poder pagar o Piso do Mgistério. De acordo com a Prefeitura a administração está elaborando uma documentação para pedir à União esse valor, pois o município não tem condições de arcar com essa despesa. Hoje o salário base dos professores do município é de R$466,36, ou seja, 55,57% a menos do que exige a Lei do Piso do Magistério.


Fonte: Jornal Tribuna do Pampa

5 comentários:

Anônimo disse...

O prefeito Jose Antonio poderia começar demitindo os aposentados que estão trabalhando na prefeitura como CC'S,acho que isso já seria um bom começo para que ele conseguisse pagar o piso do magistério, não resolveria o problema, mas pelo menos passaria um pouco mais de compromisso com o funcionalismo municipal.

Anônimo disse...

"Esse é um ano eleitoral. Temos que cumprir o que a Lei Eleitoral exige. Não tem como pensarmos em um aumento parcelado para o funcionalismo. Temos também a Lei de Responsabilidade Fiscal que temos que cumprir", disse o prefeito.
Em poucas palavras, o atual prefeito, não está preocupado com o funcionalismo e sim com a sua "reeleição".

Anônimo disse...

Pelo visto, como o salario do prefeito talves gire em torno de 7 a 8 mil reais, pensem bem, a 6% , da quase um salario minimo de aumento. Se eu tivesse um salario destes, até com 2% estava feliz !!! QUE POCA VERGONHA...Os que ganham menos, sustentanto os que ganham mais, HÃÃÃÃÃ OUTUBRO VÉIO, TU JA VEM PERTINHO...

Anônimo disse...

campanha voto nulo no brasil pra acabar com os corruptos é o único jeito. eu voto nulo

Crisi disse...

É...as coisas estão difíceis,mas de realidade só temos mesmo o descaso com o qual estamos sendo tratados. Ter um piso salarial abaixo de um salário mínimo é ridículo.