
Na quarta (21) e quinta-feira a Polícia Civil estará parada. Os agentes cruzam os braços para pressionar o governo do Estado e buscar uma melhora na proposta de reajuste salarial e, principalmente, querem diminuir o abismo entre a categoria e os delegados.
Durante o protesto, serão mantidos os atendimentos para crimes de maior gravidade, tais como homicídio, latrocínio, estupro, lesão corporal grave e sequestro. Também serão atendidos casos de flagrantes, porém, só com a presença dos delegados do início ao fim do processo, exatamente como manda a lei. A mobilização atinge todas as delegacias da capital, região metropolitana e das 29 regiões policiais do interior do Estado. Pelotas e Rio Grande também entraram no ritmo e farão concentração nas Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA).
Decisão
Em assembleia geral do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores do Rio Grande do Sul (Ugeirm), realizada na semana passada, a categoria decidiu insistir na negociação com o governo do Estado, que apresentou proposta rejeitada pelo mais de dois mil policiais presentes. Também foi deliberado que, na hipótese de o governo alegar dificuldade orçamentária, todas as negociações salariais devem ser zeradas.
O motivo é a proposta do governo que criaria um abismo salarial entre agentes e delegados em início de carreira. Os agentes policiais exigem o estabelecimento de política salarial única, que garanta salário em proporção e afirmam rechaçar o fato de o governo ter privilegiado o topo da hierarquia remuneratória na Polícia Civil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário