As
potencialidades do carvão mineral como fonte energética foram
apresentadas, nesta quarta-feira (8), aos diretores da Federasul e da
Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), durante a reunião ordinária semanal das entidades.
O
presidente da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), Elifas Simas,
palestrou para um grupo de 60 pessoas demonstrando os impactos positivos
da geração
térmica à indústria, além das possibilidades que se abrem ao Estado com
o leilão A-5.
Conforme
o relatou Simas, pesquisa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE)
apontam que até 2020 a demanda por energia elétrica chegue a 730,1mil
GWh/ ano,
o que representaria um crescimento de 4,8%/ ano. Tais estimativas
trabalham com a hipótese de expansão na economia brasileira ao ritmo de
5% /ano nos próximos 10 anos. “É fundamental garantir energia firme e
confiável para assegurar o crescimento econômico.
A segurança energética é fator fundamental na atração de investimentos e
geração econômica”, apontou.
Com
a proximidade da realização do leilão A-5, marcado para 29 de agosto, o
presidente da CRM frisou a possibilidade dos projetos aptos vencerem os
leilões
A-5, refletindo em um incremento de 13 milhões de toneladas na produção
de carvão, além do acréscimo próximo a R$ 10 milhões repassados aos
municípios produtores como compensação pela exploração. “Caso
sejam implantados os projetos previstos, até 2020 serão criados aproximadamente 100 mil postos de trabalho”, projetou.
Ao
destacar que as ações para melhor aproveitamento do carvão mineral
devem estar alinhadas às diretrizes brasileiras relacionadas ao meio
ambiente, Elifas Simas apresentou os
planos para as próximas décadas, ressaltando as tecnologias para
cuidados ambientais e para o processo de gaseificação. “São metas para
2022, o Marco Regulatório para que a geração termelétrica tenha
igualdade de oportunidades frente às demais fontes. Isso
engloba usinas com 40% de eficiência energética, processos químicos da
gaseificação dominados e técnicas limpas de lavra e beneficiamento
(siderurgia e térmica), adequadas às características do carvão
nacional”, pontuou.
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