A situação é um pouco parecida com a do município de Pinheiro Machado. A prefeitura conta com um departamento de Meio Ambiente. A criação de uma Secretaria específica para atuar no setor seria uma opção. Por outro lado, como aponta o prefeito Felipe da Feira, a concretização da proposta é difícil no momento. “Uma nova pasta oneraria em custos elevados e, atualmente, o Executivo não dispõe de tantos recursos”, explica.
Assim, uma alternativa para garantir que os trabalhos aconteçam é a atuação regionalizada. “Temos um Consórcio, o Cideja (Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão). Nossa ideia é de que este espaço desenvolva ações conjuntas entre os municípios”, comenta. Por meio do Consórcio, a sugestão do prefeito é que sejam contratados profissionais para a prestação de serviços nos municípios. “É uma alternativa”.
Presidente em exercício do Cideja, o prefeito de
Aceguá, Júlio Pintos, tem uma visão diferente. De acordo com ele, a
iniciativa merece debate. "Não me furtaria em discutir esta
possibilidade", argumenta. Por outro lado, diz ele, uma ação local ainda
é vista, em sua opinião, como prioridade. "Aceguá também não possui uma
secretaria específica de Meio Ambiente. O setor é ligado à Secretaria
de Planejamento. Isso porque tudo aquilo que vai ser construído, ou
mesmo depois de construído, causa impactos ambientais. Assim, sempre
temos um profissional da área atuando de forma conjunta", justifica
Pintos.
Consórcio
O Cideja é uma entidade composta pelos prefeitos
das cidades de Aceguá, Candiota, Hulha Negra, Pinheiro Machado, Pedras
Altas, Herval. Neste ano, Piratini também passou a integrar o grupo. O
objetivo é unificar os municípios na busca de recursos para ações
locais, mas que tenham repercussão regional.
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