Um protesto
iniciado à 0h de ontem paralisou as atividades de parte dos funcionários
da Usina Termelétrica Presidente Médici, em Candiota. Em horário
comercial, das 8h às 17h, a paralisação foi total. Segundo estimativas
dos organizadores, foram quase 600 trabalhadores envolvidos. Já nos
demais turnos, não houve interrupção. A previsão é que a mobilização
prossiga até à 0h de amanhã.
Composto pelo efetivo da Companhia, mais funcionários de uma empresa
terceirizada que atua no empreendimento, o protesto visa,
primordialmente, a retomada nas negociações pelo dissídio.
O delegado do Sindicato dos Eletricitários do Rio Grande do Sul
(Senergisul) no município, Genésio Avancini, é enfático ao afirmar que a
mobilização em nada tem a ver com as demais manifestações que ocorrem
pelo país. “Queremos a retomada das negociações, tendo em vista que nada
nos foi oferecido até o momento. Queremos a abertura de um concurso
público imediato, a não privatização (de redes de distribuição) e a
extinção dos CCs (cargos em comissão) criados dentro da empresa”,
elenca.
Avancini salienta que a mobilização não visa aumento salarial, “mas a
garantia dos direitos dos funcionários. Não vamos permitir o
sucateamento da empresa que tanto representa para a nossa região”.
O que diz a empresa?
Em contato com a reportagem, por telefone, o setor de comunicação da CGTEE informou que o diretor-técnico e de Meio Ambiente, Luiz Henrique de Freitas Schnor, estava no município e havia iniciado as negociações. Segundo informações repassadas, o começo das tratativas permitiu que funcionários de demais empresas terceirizadas, como da área de manutenção, atuassem na Usina. Também teria sido adotado um sistema de greve que garantiu que a produção de energia não fosse interrompida. Ainda, de acordo com o setor de comunicação, o diretor administrativo da empresa, Sandro Oliveira, estava em deslocamento até Candiota para aprofundar as negociações. As tratativas, contudo, ainda dependeriam de uma posição oficial do comando nacional da Eletrobras.
Tratativas
Diretor estadual do Senergisul e representante nacional nas negociações, Darlan Oliveira, lembra que a data-base para os vencimentos foi em maio. “Contudo, já chegamos a julho e nada foi apresentado”, salienta. Ele destaca, porém, que durante uma reunião anterior, no Rio de Janeiro, em uma primeira mesa de negociações, a empresa apontou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) pleno para a reposição de perdas no período. “Mas não responderam a pauta inicial. Por este motivo, decidimos que a greve seria de 48 horas e não com prazo indeterminado”, justifica. Para o momento, Oliveira diz que a greve encerra amanhã. “Na quinta-feira, teremos uma reunião em Brasília para uma terceira rodada de negociações. O que for apresentado será debatido em Assembleia, na sexta-feira, às 8h, aqui em Candiota. Se caso não houver acerto, retomamos a greve, agora por período indeterminado, na próxima segunda-feira”, adianta.
Em contato com a reportagem, por telefone, o setor de comunicação da CGTEE informou que o diretor-técnico e de Meio Ambiente, Luiz Henrique de Freitas Schnor, estava no município e havia iniciado as negociações. Segundo informações repassadas, o começo das tratativas permitiu que funcionários de demais empresas terceirizadas, como da área de manutenção, atuassem na Usina. Também teria sido adotado um sistema de greve que garantiu que a produção de energia não fosse interrompida. Ainda, de acordo com o setor de comunicação, o diretor administrativo da empresa, Sandro Oliveira, estava em deslocamento até Candiota para aprofundar as negociações. As tratativas, contudo, ainda dependeriam de uma posição oficial do comando nacional da Eletrobras.
Tratativas
Diretor estadual do Senergisul e representante nacional nas negociações, Darlan Oliveira, lembra que a data-base para os vencimentos foi em maio. “Contudo, já chegamos a julho e nada foi apresentado”, salienta. Ele destaca, porém, que durante uma reunião anterior, no Rio de Janeiro, em uma primeira mesa de negociações, a empresa apontou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) pleno para a reposição de perdas no período. “Mas não responderam a pauta inicial. Por este motivo, decidimos que a greve seria de 48 horas e não com prazo indeterminado”, justifica. Para o momento, Oliveira diz que a greve encerra amanhã. “Na quinta-feira, teremos uma reunião em Brasília para uma terceira rodada de negociações. O que for apresentado será debatido em Assembleia, na sexta-feira, às 8h, aqui em Candiota. Se caso não houver acerto, retomamos a greve, agora por período indeterminado, na próxima segunda-feira”, adianta.
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