Depois de cinco anos de parceria com a Rede Record, a TV Nativa colocou em prática, a partir da meia-noite deste domingo (30), os planos de trilhar caminhos mais autônomos. O contrato entre a TV pelotense e a Record não foi renovado e conteúdos com foco no jornalismo e esporte devem, gradativamente, se somar às 11 horas semanais de programação local já exibidas pela emissora, que chega a 20 municípios.
O Diretor Geral da Nativa, Cláudio Omar Haubman, ressalta a importância dos cinco anos passados trabalhando em conjunto com a rede nacional, mas informa que o fim da parceria é importante para que os planos de ampliar a emissora possam se tornar realidade. “Agradecemos à Record, à população e aos demais parceiros e às agências, com os quais pretendemos continuar trabalhando”, esclarece o Diretor comercial, ClaudioneiAnthonisenHaubman.
Entre os futuros projetos está a expansão da empresa para Porto Alegre, onde já há estúdio e retransmissora, o que não seria possível estando vinculada a uma grande rede. “A ideia de gerar conteúdos no interior e difundir na capital é ousada, mas a própria criação da Nativa, há nove anos, é uma ousadia”, declara o diretor, ao mencionar o fato de a emissora ter sido criada em Pelotas, onde já havia dois grandes canais abertos.
Fronteira e litoral
Além de Porto Alegre, a expansão prevê ainda programação na fronteira e no litoral, com programas jornalísticos. Debates esportivos e sobre os problemas locais e regionais devem ganhar espaço em Pelotas, em um canal que se pretende popular. “A nossa filosofia será o regional, mas o nacional deve vir no futuro, com parcerias”, afirma Cláudio.
Música
Nos espaços em que o canal exibia a programação da Rede Record passam a ser exibidos conteúdos de segmento musical. Conforme os novos programas saiam do papel, devem substituir estes conteúdos e ampliar a produção própria.
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