Um estudo da comunidade de pesquisa Conecta, divulgado na semana passada, durante o youPIX Festival 2014, em São Paulo, revelou dados sobre os hábitos de uso da internet do jovem brasileiro. A média de perfis que cada usuário tem nas redes sociais é sete: 1 513 internautas entre 15 e 32 anos, de todos os estados do país, entre os dias 2 e 9 de julho de 2014, foram entrevistados.
Além disso, esse estudo mostrou que a maior parte dos acessos ocorre a partir de dispositivos móveis como smartphones e tablets. O aplicativo do Facebook, por exemplo, está presente em 88% dos celulares de jovens, seguido por e-mail (84%), YouTube (81%) e WhatsApp (79%).
Aos 24 anos, a universitária Beatriz Martins de Carvalho diz acreditar que é dependente da internet. Isso porque utiliza a rede para todos os assuntos da graduação. “Pesquisa, comunicação com os professores e colegas”, diz.
Além disso, a busca por um diploma de Ensino Superior afastou Beatriz da família, que reside em Pinheiro Machado. “Então uso para falar com eles, saber as novidades. Hoje, eu faço tudo pela internet: compro livros e tudo de que preciso”, admite. Mas, diferente da maioria dos entrevistados na pesquisa da Conecta, Beatriz prefere o computador. Ainda que admita que a possibilidade de seguir conectada pelo celular é ótima. “Em alguns momentos, não posso carregar meu notebook e, com o celular, posso ler meus e-mails e compromissos”, comenta.
Ela concluiu ao comentar que trocou a televisão pela internet. “Uso a internet para absolutamente tudo: pesquisas para o meu trabalho de conclusão de cursos, estudos (os vídeos do Youtube ajudam muito), e notícias. Há tempos optei por não olhar mais televisão, então procuro me informar pela internet”, diz. Por dia, ela permanece conectada 12 horas. “Isso no mínimo, mas é claro que depende de outras atividades diárias”, acrescenta.
A usuária de 24 anos, Heidi Barão Peraça, apresenta um perfil diferente da maioria dos usuários da pesquisa da Conecta. Ela começou a utilizar a internet há um ano. Utiliza apenas nas horas vagas e não se considera uma viciada. O acesso ocorre pelo celular. “Internet no celular é prático e rápido. O aparelho está sempre perto de mim”, justifica. “Uso para procurar telefones, pesquisar locais e utilizo as redes sociais para manter contato com a família”, comenta.
Aos 34 anos, a usuária Fabíola Gonçalves apresenta um perfil semelhante ao de Beatriz. Ela utiliza a internet há sete anos e prefere o notebook. “Não tenho um celular que possibilite acesso à internet, mas acho isso fantástico”, diz. No computador, pesquisas e redes sociais estão entre as principais atividades. O acesso ocorre diariamente, durante toda a manhã e a maior parte do turno da tarde. “Às vezes, à noite também”, admite. Mas ela não soube precisar o tempo em que permanece on-line. A justificativa para a utilização por “bastante tempo” é o uso do computador no trabalho.
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