6 de set. de 2014

MPF investiga irregularidades em bolsas da UFPel, em Pelotas, RS

O Ministério Público Federal (MPF) investiga supostas irregularidades na concessão de bolsas de pesquisa na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), e fundações de apoio no Sul do Rio Grande do Sul. Quatro servidores foram afastados, como mostra a reportagem do RBS Notícias (veja o vídeo). 

O MPF não revelou o número de convênios suspeitos e pessoas envolvidas no esquema, mas afirmou que há um descontrole na distribuição das bolsas. Uma auditoria interna encomendada pela própria universidade revelou casos de servidores que recebem mais do que um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o que é ilegal. 

Entre os casos suspeitos de irregularidades, está o de um servente de limpeza que teria recebido R$ 12 mil para um estudo sobre vinho. As investigações apontam ainda que os benefícios de estudo eram distribuídas sem nenhuma divulgação na universidade e que não existia um teto máximo para o pagamento das bolsas, além de pessoas que recebiam mais de uma bolsa. 

A universidade encaminhou o caso à Controladoria-Geral da União (CGU) e afastou quatro servidores. “Nós determinamos afastamento de todos aqueles que recebem alguma gratificação e que tenham recebido bolsas, para que isso seja apurado da melhor maneira possível e com toda justiça”, afirmou o reitor da UFPel, Mauro del Pino.

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