30 de set. de 2015

Com investimento de R$ 3,5 bilhões, Pedras Altas receberá nova termelétrica

O município gaúcho de Pedras Altas será sede de uma usina termelétrica da empresa Ouro Negro Energia. O anúncio foi feito nesta terça-feira (29) pelo governador José Ivo Sartori, em cerimônia no Palácio Piratini, em Porto Alegre. As obras para a construção da usina movida a carvão têm investimento inicial de mais de R$ 3,5 bilhões, e a termelétrica terá capacidade de produção de 600MW de potência, divididas em duas unidades.

O projeto está em fase de licenciamento ambiental e tem previsão conclusão da obra para 2020, começando a operar no ano seguinte. A construção do empreendimento gerará aproximadamente 4 mil empregos e a operação cerca de 500 vagas diretas.

Segundo o presidente da Ouro Negro Energia, Silvio Marques Dias Neto, com a construção haverá crescimento da segurança energética do Rio Grande do Sul, além de uma redução de dependência de importação de energia.

"Este empreendimento tem aspectos extremamente importantes, porque visa à eficiência operacional e ao resultado financeiro para seus acionistas e investidores, além de respeito e promoção socioambiental e desenvolvimento econômico regional", afirmou Neto.

A empresa Ouro Negro Energia já assinou dois termos de compromisso para o fornecimento de carvão mineral, firmado com a Companhia Riograndense de Mineração (CRM), e de calcário e cal, firmado com a Companhia Brasileira do Cobre (CBC).

Sartori salientou a importância da instalação da usina por contribuir para o crescimento de Pedras Altas, e também dos municípios vizinhos. "Quando uma região vai bem, todos os municípios vão bem. Também vai ajudar na questão estratégica para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, uma vez que as regiões menos desenvolvidas vão ter a oportunidade de gerar trabalho, emprego e renda, além de ajudar todo o Estado", destacou.

O governador reafirmou, ainda, o compromisso de seu governo de ser um incentivador e articulador para o desenvolvimento das regiões de acordo com suas potencialidades. O secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, destacou esforço na busca de alternativas para o desenvolvimento gaúcho, que deve se consolidar com esse empreendimento que classificará o RS como produtor de energia. "Precisamos desmistificar o uso do carvão gaúcho. Nesse empreendimento usaremos tecnologia de ponta, que reduz o dano ambiental e nos capacita a gerar energia de qualidade e com impacto baixíssimo", assegurou.

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