Para encerrar o Encontro Estadual de Olivicultura, aconteceu nesta
quinta-feira (26/11) a visita técnica à Indústria e Olival Batalha, em
Pinheiro Machado. Mais de 400 pessoas prestigiaram o evento, que iniciou
na quarta-feira (25/11) e foi realizado pela Emater/RS-Ascar,
Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Irrigação, Prefeitura de
Bagé, Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul e Embrapa.
O gerente da Indústria e do Olival Batalha, Rossano Lazzarotto, apresentou a propriedade e explicou a escolha do local, em função do clima que favorece a produção e o armazenamento dos frutos. A Estância Guarda Velha - local onde estão a indústria e o olival - possui 90 mil pés de olivas, de 10 variedades, em 300 hectares. De acordo com Lazzarotto, o evento foi um divisor de águas para a cultura no Rio Grande do Sul.
Para um dos organizadores do evento, Tailor Garcia, o numeroso público presente nos dois dias mostrou como a olivicultura desperta interesse nas pessoas. "Além de produtores rurais, técnicos e olivicultores, havia empresários e profissionais liberais, que foram em busca de mais conhecimento sobre a cultura, e isso talvez por ela ser uma árvore histórica, vinculada até à religião", lembrou ele.
A professora aposentada e olivicultora iniciante, Celi dos Santos, revelou que após ter despertado o interesse pela cultura enquanto viajava, participa de todas as atividades em que pode adquirir conhecimento sobre a oliva. "É sempre muito bom. Iniciamos há dois anos e sabemos muito pouco. Sempre é válido e o evento foi muito bom para apreender. Pretendemos ampliar a área de cultivo e chegar a uma produção de azeite", contou ela.
Segundo o olivicultor, Claudio Romio, a palestra das agrônomas uruguaias, Paula Conde e Mercedes Arias, foi fundamental para aumentar o conhecimento. "Estamos iniciando, então tudo que aprendermos sobre o manejo e o desenvolvimento da oliva, é muito relevante. Os uruguaios já vêm trabalhando a mais tempo com a cultura e por isso já estão mais avançados".
Olivicultura no Rio Grande do Sul
Em 2015, no Estado, foram colhidas 89.347 quilos de azeitonas e produzidos 11.141 litros de azeite. "A área plantada vem crescendo muito. Em 2002, eram apenas seis hectares, hoje já são 1.670. Por isso a importância de eventos que discutam a olivicultura, tecnologias de produção e possibilitem a troca de experiências entre participantes e palestrantes sobre assuntos ligados à atividade", ressalta Garcia.
De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Tailor Garcia, hoje o Rio Grande do Sul tem a maior área de cultivo de oliveiras e é o maior produtor de azeitonas e azeites no Brasil. "A olivicultura está presente em 50 municípios gaúchos. No RS, temos seis indústrias extratoras, e só a produção local é suficiente para atendê-las. O azeite produzido aqui já é vendido em seis estados brasileiros, e o mais importante: ele é todo classificado como extra virgem, ou seja, possui ótima qualidade", diz o agrônomo sobre o panorama da atividade no RS.
Segundo o técnico da Emater/RS-Ascar, a metade sul tem um ótimo potencial na atividade. "De acordo com o zoneamento agroclimático de oliveiras, temos o melhor local para a plantação. Isso se dá devido ao fato de estarmos entre os paralelos 30 e 45, assim como a região mediterrânea, responsável por 95% da produção mundial de azeites", explica ele.
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Bagé
Jornalista Tamíris Centeno Pereira
tpereira@emater.tche.br
(53) 3242-6269
(53) 9956-5590
O gerente da Indústria e do Olival Batalha, Rossano Lazzarotto, apresentou a propriedade e explicou a escolha do local, em função do clima que favorece a produção e o armazenamento dos frutos. A Estância Guarda Velha - local onde estão a indústria e o olival - possui 90 mil pés de olivas, de 10 variedades, em 300 hectares. De acordo com Lazzarotto, o evento foi um divisor de águas para a cultura no Rio Grande do Sul.
Para um dos organizadores do evento, Tailor Garcia, o numeroso público presente nos dois dias mostrou como a olivicultura desperta interesse nas pessoas. "Além de produtores rurais, técnicos e olivicultores, havia empresários e profissionais liberais, que foram em busca de mais conhecimento sobre a cultura, e isso talvez por ela ser uma árvore histórica, vinculada até à religião", lembrou ele.
A professora aposentada e olivicultora iniciante, Celi dos Santos, revelou que após ter despertado o interesse pela cultura enquanto viajava, participa de todas as atividades em que pode adquirir conhecimento sobre a oliva. "É sempre muito bom. Iniciamos há dois anos e sabemos muito pouco. Sempre é válido e o evento foi muito bom para apreender. Pretendemos ampliar a área de cultivo e chegar a uma produção de azeite", contou ela.
Segundo o olivicultor, Claudio Romio, a palestra das agrônomas uruguaias, Paula Conde e Mercedes Arias, foi fundamental para aumentar o conhecimento. "Estamos iniciando, então tudo que aprendermos sobre o manejo e o desenvolvimento da oliva, é muito relevante. Os uruguaios já vêm trabalhando a mais tempo com a cultura e por isso já estão mais avançados".
Olivicultura no Rio Grande do Sul
Em 2015, no Estado, foram colhidas 89.347 quilos de azeitonas e produzidos 11.141 litros de azeite. "A área plantada vem crescendo muito. Em 2002, eram apenas seis hectares, hoje já são 1.670. Por isso a importância de eventos que discutam a olivicultura, tecnologias de produção e possibilitem a troca de experiências entre participantes e palestrantes sobre assuntos ligados à atividade", ressalta Garcia.
De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Tailor Garcia, hoje o Rio Grande do Sul tem a maior área de cultivo de oliveiras e é o maior produtor de azeitonas e azeites no Brasil. "A olivicultura está presente em 50 municípios gaúchos. No RS, temos seis indústrias extratoras, e só a produção local é suficiente para atendê-las. O azeite produzido aqui já é vendido em seis estados brasileiros, e o mais importante: ele é todo classificado como extra virgem, ou seja, possui ótima qualidade", diz o agrônomo sobre o panorama da atividade no RS.
Segundo o técnico da Emater/RS-Ascar, a metade sul tem um ótimo potencial na atividade. "De acordo com o zoneamento agroclimático de oliveiras, temos o melhor local para a plantação. Isso se dá devido ao fato de estarmos entre os paralelos 30 e 45, assim como a região mediterrânea, responsável por 95% da produção mundial de azeites", explica ele.
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Bagé
Jornalista Tamíris Centeno Pereira
tpereira@emater.tche.br
(53) 3242-6269
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