Mais de 7 mil alunos da rede estadual de ensino ainda correm o risco de ficar sem transporte escolar no início do ano letivo, já que o Estado tem enfrentado dificuldades com as licitações para realizar o serviço nos 20 municípios.
Essas prefeituras devolveram ao Piratini a responsabilidade pela condução dos estudantes do Estado por conta da falta de repasses estaduais.
Membros do Ministério Público, prefeitos e o secretário da Educação, Vieira da Cunha, se reuniram nesta sexta-feira, para buscar uma solução para o impasse.
Ficou definido que a Secretaria da Educação irá firmar contratos emergenciais com empresas de transporte escolar nesses municípios. O contrato deve ter aproximadamente 60 dias de duração. Conforme os participantes do encontro o objetivo é não atrasar o início do ano letivo.
O presidente da Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs), Luiz Carlos Folador, afirmou que o valor destinado pelo Piratini para o serviço é insuficiente, posição que foi reafirmada por Prefeitos de diversas regiões do Estado.
Vieira da Cunha informou que os processos licitatórios já foram iniciados para a contratação de empresas transportadoras nos Municípios que romperam o contrato com o Executivo. No entanto, todos os procedimentos não seriam finalizados até o dia 29 de fevereiro, início do ano letivo. Conforme a Famurs, somente a licitação de Santo Ângelo está em fase adiantada.
As cidades afetadas
- Arroio Grande
- Canguçu
- Pinheiro Machado
- São Lourenço do Sul
- Encruzilhada do Sul
- Candiota
- Lagoa Vermelha
- Cacequi
- Jaguari
- Jari
- Tupanciretã
- São Jerônimo
- Restinga Seca
- Cachoeira do Sul
- Gravataí
- São Luiz Gonzaga
- Chiapeta
- Carazinho
- Santo Ângelo (licitação em andamento)
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