O governo federal criou, no final do ano
passado, o Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia,
que está mobilizando o país para o combate ao mosquito Aedes aegypti,
transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus, dentre
diversas outras doenças.
A situação é inédita e colocou o mundo
inteiro em alerta, sobretudo após a suspeita de milhares de casos e
confirmação de ao menos 404 bebês que nasceram com microcefalia em 311
municípios de 14 estados, a maioria deles no Nordeste.
O problema levou o Ministério da Saúde a
declarar Situação de Emergência em Saúde Pública de Importância
Nacional. Desde então, uma campanha de âmbito nacional tenta erradicar o
mosquito.
Ao longo dos anos, o mosquito encontrou
no ambiente urbano um espaço ideal para sua proliferação. Uma das
maiores dificuldades é a fácil adaptabilidade do Aedes. Ele prefere sair
em busca de sangue pela manhã ou no final da tarde, porém caso não
consiga, nada o impedirá de picar na noite também.
O Plano Nacional de Enfrentamento à
Microcefalia trabalha em três frentes: prevenção e combate ao mosquito;
melhoria da assistência às gestantes e crianças; e realização de estudos
e pesquisas nessa área.
A intenção do Ministério da Saúde é
inspecionar todos os domicílios e instalações públicas e privadas até o
dia 29 de fevereiro. Para concluir essa meta, agentes comunitários da
saúde, agentes de epidemiológicos e demais profissionais da saúde foram
convocados para trabalhar na campanha.
Nos 22 municípios da Região Sul, o
projeto ainda está em fase inicial com a instrução desses profissionais.
Representantes da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) visitam os
municípios e dão noções básicas do procedimento a ser adotado nas
visitas às residências.
O agente de endemias Rogério de Souza
Lucas afirma que o melhor método de evitar a disseminação do mosquito é a
prevenção, fazendo um apelo para o apoio da população de Pinheiro
Machado. “Precisamos da ajuda de todos para vencer o Aedes aegypti. Cada
um pode dar sua contribuição, verificando locais que possam acumular
água parada e dando devidos fins para materiais que venham a ser
criadouros do mosquito”, ressalta.
Essa é apenas uma primeira ação visando
abranger boa parte da população. As equipes começaram a visitar as
residências tendo por objetivo atingir 100% do perímetro urbano do
município.
Aedes aegypti
- Mede menos de 1 cm
- Tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas
- Voa em altura média de 1,5 m acima do chão
- Se alimenta de sangue e costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde
- Apenas a fêmea do mosquito transmite o vírus; Ela pica o hospedeiro infectado e leva o vírus na saliva
- O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói nem coça
- É um mosquito doméstico e prolifera-se, especialmente, dentro ou nas proximidades de habitações e em recipientes onde há água limpa e parada
- Clima propício para reprodução: quente e úmido
- A cada três dias colocam 40 ovos de uma só vez
- É transmissor da dengue, febre amarela, zika vírus e chikungunya
- Mede menos de 1 cm
- Tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas
- Voa em altura média de 1,5 m acima do chão
- Se alimenta de sangue e costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde
- Apenas a fêmea do mosquito transmite o vírus; Ela pica o hospedeiro infectado e leva o vírus na saliva
- O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói nem coça
- É um mosquito doméstico e prolifera-se, especialmente, dentro ou nas proximidades de habitações e em recipientes onde há água limpa e parada
- Clima propício para reprodução: quente e úmido
- A cada três dias colocam 40 ovos de uma só vez
- É transmissor da dengue, febre amarela, zika vírus e chikungunya
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