A área física, a grandiosidade, o número de atrações, entre elas os show de qualidade nacional e internacional, são responsáveis pelas seguintes discussões entre quem a frequenta: seria a Semana Farroupilha de Piratini a maior do estado e até do Brasil já que existem entidades tradicionalistas país a fora que organizam este tipo de evento? Bom, em 2017 não veremos essa discussão. Foi decretado na manhã da segunda-feira, 19, que o Centro de Eventos de Piratini este ano ficará vazio, ou seja, não haverá Semana Farroupilha 2017.
A questão é a mesma que tem impedido a realização de tantos eventos da área tradicionalista ou não no Brasil: dinheiro. Por quatro anos os vereadores de oposição requisitaram ao prefeito Vilso Agnelo (PSDB),os gastos, os lucros ou os prejuízos que o evento dava. Nunca Obtiveram resposta.Em uma entrevista de pouco mais de vinte minutos, certamente acuado pelas contas deixadas por seu antecessor e pelos novos compromisso de sua administração, o prefeito Vitor Ivan Gonçalves Rodrigues expôs a difícil questão financeira enfrentada por Piratini em várias áreas já que é a prefeitura que custeia a maior festa dos gaúchos. “Jamais fugiríamos da socialização de decisões, e foi nesse caminho, dentro desse governo de pautar os assuntos dessa maneira que partimos para esse conjunto de possibilidades e definir da melhor maneira possível já que se pensarmos sozinhos se erra sozinho e se pensarmos coletivamente a chance de errar é menor- expôs o prefeito. Pensamos juntos e chegamos à conclusão que era necessário cancelar” disse o prefeito.
Vitor argumentou que estamos em um ano totalmente diferente. “Percebe-se que a realidade do Estado do Brasil tem se colocado de maneira atípica para as questões administrativas e que ao longo do país a gente vê vários cancelamentos por ter que se priorizar o que realmente é necessário.”, exemplificou Rodrigues que ampliou:”Por exemplo, cultura e turismo são extremamente necessários no município de Piratini, vivemos de turismo, mas exigem investimentos de recursos próprios e no momento que temos vários compromissos a serem cumpridos não é possível que não tenhamos que priorizar essas áreas. Não é uma questão pessoal minha. Eu adoro a semana farroupilha, mas eu não posso agir por um impulso. Tenho que ter responsabilidade coletiva, pois foi pra isso que a população me colocou lá”, argumenta Gonçalves Rodrigues.
Ele frisou que haverá críticas, sugestões, possibilidades de construir soluções para o município no que diz respeito a realização do evento, mas a responsabilidade é do prefeito, o orçamento é da comunidade e deve ser respeitado, condicionada a execução dos mesmos de acordo com compromissos prioritário da cidade. Ele citou a educação e saúde como áreas básicas que precisam de investimentos que são prioritários assim nas suas ações primordiais ”Cancelaram o Reponte da Canção Nativa, este ano cancelaram o carnaval em várias partes do Brasil, Eventos importantes para a cultura, mas e um ano tumultuado politicamente e financeiramente, a crise instalada em todas as regiões nós temos que repensar sem me apegar ao passado. Todo mundo fez de um jeito ou de outro e nós temos que construir o futuro e se para o futuro for melhor não fazer, está cancelada a Semana Farroupilha este ano” finalizou o prefeito.
Matéria do Blog Eu Falei de Piratini.
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