Os seguidores do ex-prefeito de Candiota e declarado pré-candidato à presidência em 2018, Luiz Carlos Folador, ficaram surpresos no final da noite de segunda-feira, quando uma declaração oficial foi publicada em suas redes sociais afirmando que daria uma pausa na vida pública de quase 30 anos.
Isso porque existia uma forte mobilização do petista, incluindo estratégias ousadas como pedalar até Brasília, para fortalecer seu nome e pleitear a vaga.
Durante esse período, Folador, que está com 49 anos, foi vereador, secretário municipal, assessor no Ministério da Agricultura, prefeito de Candiota e presidente de diferentes entidades.
Atualmente, estava em evidência por ter se declarado pré-candidato à presidência da República em 2018. A campanha, muito divulgada nas redes sociais, já possuía uma significativa adesão na região.
Em contato com a reportagem na tarde de ontem, Folador explicou um pouco melhor a decisão. Ele ressaltou que não é uma desistência da carreira política e, sim, uma pausa.
“Continuo com o sonho e o projeto de me candidatar a presidente. Não é um objetivo por vaidade ou ego, porque isso não me move, e sim, por um país melhor para as futuras gerações”, disse.
Perguntado se já planejava sair de cena ou se a decisão foi recente, Folador diz que há pouco resolveu se afastar da vida pública. “Tenho um empreendimento em Candiota e vou me dedicar a isso, além de questões pessoais”, contou.
Como recado para os eleitores que já apostavam no seu nome para 2018, diz que agradece as manifestações de carinho que recebeu pelas redes sociais, pessoalmente e por telefone, e que o sonho continua.
A nota
A declaração em poucas horas já alcançou centenas de curtidas, reações e comentários de apoio.
Na nota, Folador diz que encerra as atividades na vida pública, "mas que é daqueles que ainda acredita no Brasil", destaca o texto que prossegue:
"Acredito em cada um dos 208 milhões de brasileiros, independente da sua classe econômica, religião, grau de escolaridade, profissão, local de moradia. Na minha humilde opinião, para sairmos dessa crise sem precedentes precisamos buscar soluções e não possíveis culpados. Precisamos seguir exemplos que deram certo, pelo mundo afora, exemplo daqueles países que passaram por crises muito maiores do que o Brasil está passando, uniram forças e deram a volta por cima”, escreveu, citando a Alemanha, Japão, Coreia do Sul, Finlândia e Costa Rica.
Ele ressaltou, ainda, na manifestação pública, que, ao longo de vários anos, preparou-se para se lançar como pré-candidato à presidência da República, precisamente desde 2013. “Levo a política muito a sério, faço tudo com a maior transparência, me considero preparado para esse desafio. Neste momento, comunico a todos que, por motivos pessoais e profissionais, estou dando um tempo para esse grande projeto”, formalizou na mensagem divulgada.
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