Fazendo uso da palavra na sessão de terça-feira (12/09), o vereador Gilson Rodrigues (PT) destacou que a Casa Legislativa é composta por Vereadores de diversos segmentos, e que é preciso fazer um bom debate nas questões importantes do município.
Disse que nacionalmente, mesmo com tanta roubalheira, o nosso País é rico. Mas que ainda tem problemas na saúde, educação e outros.
Destacou que em Pinheiro Machado, existe problema financeiro, e que pode ser por causa da Gestão.
“Na tarde de terça, recebi informação que as sete professoras contratadas para a Escola de educação infantil, irão parar de vir até receber seus salários, pois estão tirando dinheiro do bolso para vir para o município e para alimentação. Pais e mães me relataram que estão assustados se esta paralisação ocorrer. Temos que resolver esta situação. Pois já estamos com 5 meses de refeisul atrasado e o salário vai ser pago apenas dia 19. Se por um lado a situação é critica e temos que fazer um bom debate para ver a melhor solução para resolver este problema, por outro lado parece que a cada semana mais CCs e terceirizadas entram para a prefeitura, fazendo o inchaço da máquina pública”, afirmou.
Na sequencia o vereador enfatizou que se os salários se encontrarem, ficará mais difícil de pagar o funcionalismo. Gilson entende que a culpa não é somente da gestão Zé Antônio, mas que como ele é o prefeito, ele deve achar as soluções para os problemas do município.
Aproveitando seu espaço o vereador comentou sobre os projetos que chegaram à Câmara.
“Disse anteriormente que a atitude do prefeito em chamar os vereadores para explicar os projetos de reajustes em algumas taxas foi boa. Mas hoje quando iniciamos o debate na CCJ nos deparamos com números que assustaram. Sabemos que o Governo Municipal está em crise, mas as pessoas também estão em crise. Vejam bem, o IPTU em alguns setores terá aumento de 86%. A taxa de lixo, conforme projeto pode ter aumento de cerca de 545%. Já o aforamento (gavetas cemitérios) terão reajuste de 400%. Creio que o Governo tem que ter mais carinho com a população. Sem atropelo. Na minha concepção o aumento é muito drástico. Sei que desde 2002 que os valores não são corrigidos, mas não pode cair tudo de uma vez na atual vereança. Sou parceiro para discutir os Projetos, mas temos que ter muita calma”, explicou Rodrigues.
Por fim o Vereador lembrou que o índice da folha está estourado e que hoje o setor da Agricultura do município não existe.
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