Uma feira de superação. Assim foi definida a 34ª Edição da Feovelha. Uma verdadeira "força-tarefa" foi realizada para que a Feovelha pudesse manter-se no mercado de forma ininterrupta. Poder público municipal, governo do estado e entidades uniram esforços em prol da classe ovinocultora.
A média geral por animal foi de R$ 327,83. O faturamento total registrou R$ 767.145,00 - 2340 animais vendidos, 67% de incremento em comparação com o ano de 2017. A raça Ideal obteve a maior média, R$ 1.794,47 com 47 animais. A raça Corriedale registrou R$ 1.269,01 com 76 animais (a maior quantidade de exemplares a venda).
O animal mais valorizado da feira foi vendido pelo criador Paulo Roberto Assunção da cidade de Bagé, um carneiro da raça Corriedale PO - R$ 5.200,00 - adiquirido pelo Sr. Luiz Carlos Petrarca da cidade de Lavras do Sul.
É notório que há mais de 5 anos, ambas as feiras do estado do RS perderam grande parte do apoio do poder público. Crise financeira e falta de crédito também dificultam o patrocínio das empresas privadas.
2018 foi um divisor de águas para a diretoria do Sindicato Rural de Pinheiro Machado. Segundo o presidente da entidade, a feira esteve de forma concreta inviabilizada e cancelada, porém, através da iniciativa do poder público municipal (legislativo e executivo), juntamente com o Sindicato Rural, criou-se um grupo de representantes realmente preocupados com os reflexos que poderiam afetar a região e principalmente a cidade de Pinheiro Machado.
"A ovinocultura está em uma montanha russa, anos de glória e de dificuldades já são comuns para os criadores, felizmente foi possível realizar mais uma edição. Nossa cidade aguarda anualmente a chegada de diversos visitantes, o cancelamento traria prejuízos e reflexos socioeconômico graves. Realizamos um evento de superação com números finais excepcionais", afirma Gabriel Camacho.
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