24 de abr. de 2009

Palhaços, somos nós

Virou piada a tal função das passagens aéreas. Deputados defendem a principal tese de que as passagens servem para suas esposas os acompanharem à capital federal. Mas nós votamos no deputado ou na família? Quando você é admitido em uma empresa, a empresa assume as despesas com a sua esposa, namorada, etc.?

Políticos que ganham salários exorbitantes (o qual eles mesmos aprovam seus reajustes salariais) ainda acham que o povo tem de ser responsável por bancar seus caprichos, como certo deputado na última semana, que "emprestou" um celular da câmara dos deputados à sua filha para passear no Caribe. Resultado: uma conta paga pela Câmara de 14 mil reais gastos em ligações em apenas um mês.

Dizer que é um absurdo, não basta. É uma pena que todos critiquem, que achem errado e mesmo assim, na hora de votar, sofram de total amnésia, elegendo essa cambada. A propósito: advinha quem definirá sobre a continuidade da farra das passagens? Os deputados, ora. O assunto irá à votação no plenário. Qual será o resultado da votação? Imprevisível, não é mesmo?

Nenhum comentário: