24 de abr. de 2009

Quando não é oito, é oitenta...

Em meados dos anos 2000, despertou-se em Pinheiro Machado um certo movimento para abertura de emissoras de rádio. Lembro que na época, houve até uma licitação para instalação de uma rádio comercial na cidade, com participação de quatro ou cinco empresas interessadas.

Lembro ainda que a Sociedade Rádio Nativa (não sei se é este exatamente o nome correto) venceu a concorrência com certa folga. Esperava-se então, que a cidade teria uma rádio forte, de qualidade, com profissionais do ramo. Espera-se até hoje.

Como a rádio comercial não saiu, começaram a surgir rádios comunitárias. Como tudo na cidade geralmente pende para o lado político, começaram a aparecer várias "emissoras", cada uma, segundo os "comentaristas políticos" da cidade, defendendo uma bandeira.

Entre alguns comunicadores e programas com boa qualidade, apareceram umas figuras... enfim. Era rádio que não acabava mais. Constantemente, a ANATEL fazia visitinhas, fechava uma, fechava outra, as mesmas abriam de novo, fechavam de novo...

Até que a maioria fechou as portas e surgiu a Cacimbinhas FM, que aparentemente, era a que estava em situação mais próxima de legalidade de funcionamento. Parecia que enfim, teríamos um veículo de comunicação funcionando por um bom tempo. Pura ilusão.

Passados aproximadamente seis meses após o fechamento da Cacimbinhas FM, por motivos que a maioria desconhece (será?), o município de Pinheiro Machado continua sem uma rádio comunitária sequer.

Nesta semana, o Jornal A 1ª Folha publicou uma matéria onde fala que o vereador Jackson Cabral (PSDB) teria realizado uma visita ao Ministério das Comunicações, em Brasília, para tratar do assunto. Segundo Cabral, o processo para funcionamento da rádio estaria apenas dependendo de uma liberação por parte do Ministro e posterior publicação no Diário Oficial.

Tomara que realmente a rádio volte a funcionar logo. Seja com profissionais de qualidade ou com aqueles que trabalham por prazer, gostando ou não da programação da rádio, comercial ou comunitária, há de se concordar que esse tipo de veículo faz muita falta para a cidade.

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