21 de jul. de 2009

Sessão da câmara é marcada por discussões e trocas de acusações

O clima foi quente na sessão legislativa desta terça-feira. Com a expectativa da votação do polêmico Projeto de Lei nº 32, o plenário mais uma vez estava cheio, inclusive, com presença de vários funcionários públicos municipais.

Entretanto, a votação acabou adiada. O vereador Adroaldo Azambuja (PDT), como membro da Comissão de Orçamento da casa, acabou solicitando aos colegas que fosse pedido ao executivo uma nova posição sobre o percentual de gasto com pessoal após as demissões ocorridas na Secretaria da Saúde, para então tomarem uma decisão de acordo com o impacto financeiro do projeto. Antes disso, o índice que era de 51,15%.

Mesmo assim, alguns vereadores se posicionaram a respeito do projeto.
Como líder do governo, na câmara o vereador Jaime Lucas (PMDB) defendeu o projeto, dizendo que é preciso profissionais capacitados para as funções. Jaime ainda disse que é preciso buscar formas de aumentar a receita do município e citou votações realizadas no governo Felipe, quando a oposição tinha a maioria no plenário e mesmo assim, deu um voto de confiança ao governo, aprovando projetos como o parcelamento da dívida com fundo de aposentadoria. "Nós estamos aqui para julgar e se esse governo não andar, serei o primeiro a cobrar", disse o vereador, pedindo condições para que o governo trabalhe.

O vereador Jackson Cabral (PSDB) também fez uma longa explanação sobre o assunto. Segundo o vereador, em reunião realizada na última sexta com o prefeito Luiz Fernando Leivas, o chefe do executivo teria colocado que a atual situação financeira do município era complicada, inclusive com queda de arrecadação no último mês. Desta forma, Cabral acha que esse não é o momento para aprovação deste tipo de projeto e que existem outras prioridades em relação à pessoal, como o pagamento da 1ª parcela do 13º salário, ainda não realizada pela Prefeitura.

O vereador Ronaldo Madruga (PP) também se posicionou contra o projeto: "Quando o município pagar a parcela do décimo e tiver pediatra, ginecologista e obstetra, me posicionarei de outra maneira", disse o vereador.

Usando a palavra, o vereador Alex Sandro (PT) disse não entender a postura do vereador, que apoia a situação, mas nega ferramentas para o governo andar. À partir disso, o que se viu então foi uma troca de farpas entre os dois vereadores. "Não sou cartório de homologações do prefeito", disse Madruga.

Para encerrar, dentre os tantos assuntos abordados, mais uma discussão. Ao reclamar sobre a demora do atendimento de uma ambulância da Secretaria da Saúde a um acidente ocorrido no último sábado, na BR 293, próximo a Fábrica de Cimento, o vereador Ulisses Francescatto (PSDB) disse que a mesma teria demorado mais de 50 minutos para chegar no local, quando foi contestado pelo vereador Jaime Lucas, que disse que o vereador Ulisses sabia que isso não era verdade. "O senhor se põe para ajudar o governo, mas com a faca escondida nas costas", disse Jaime. Ulisses respondeu dizendo que essa era a postura do vereador Jaime no último governo, sendo mais uma vez contestado.

No final da sessão, os dois vereadores ainda protagonizaram mais uma discussão, sobre uma pedreira aberta pela Prefeitura, segundo Jaime, na época em que o vereador Ulisses ainda era secretário.

4 comentários:

Vinicius Peraça disse...

Discussões, troca de acusações... Sempre a mesma coisa.

Joao Faria disse...

Isso é mais facil do que trabalhar, para resolver os problemas de nossa cidade.
Trocar acusações ao invés de ter ideias para ajudar a no crescimento de nossa cidade.

Anônimo disse...

Que vergonha... mas é a realidade!!! O blog ta 10... Parabéns!!! Bibiana

zelia disse...

Pelo jeito as reunioes estão bem movimentadas..... Isto é o resultado da tão esperada mudança, o céu tá mal estrelado....